EM NOME DE JESUS – Mensagem Allan Kardec


Mestre Kardec e suas ponderações
Irmãos, também eu, ao compreender a tarefa que me aguardava e ao desenvolvê-la, enfrentei inúmeras dificuldades: a incompreensão, a rebeldia e os desatinos de corações amargurados e infelizes, desprovidos da presença benfazeja do Mestre Adorado.
Verifico agora, nesse momento em que caminhais pela jornada encarnatória dando cumprimento aos Desígnios Superiores, também vós enfrentais as mesmas dificuldades de outrora.

Comovido pela tarefa difícil a vós concedida, irmanado pelos sentimentos que a lembrança me traz, venho ter convosco disposto a auxiliar como for possível.

Agradecido pelos pensamentos que se elevam em nossa direção, reconhecendo o resultado do trabalho realizado, infinitamente menor do que foi proposto pela Espiritualidade Superior, mas que, no trânsito pela Terra, nossos parcos conhecimentos da vida espiritual, com nossas grandes dificuldades e limitações, foi o que pudemos oferecer.
Mesmo diante de todos os obstáculos, afirmo-vos que vale a pena enfrentar o Mundo em Nome de Jesus, pois ao Seu lado teremos forças suficientes para suportar a descrença, o descrédito, as críticas mordazes, as calúnias e as vibrações de inveja.

Ciúmes e despeito nos são endereçados, e até hoje, em muitas situações atingem-nos, pois grande número de seres humanos que caminharam sobre a Terra, ainda não compreendeu a importância do Consolador.

Grupos que se dizem Espiritualistas, que vós denominais Evangélicos, emitem injúrias e pensamentos perseguidores que tentam contra os Trabalhadores da Luz. 

A todos eles o Mestre Jesus também ampara, assiste e protege renovando-lhes as forças a coragem e a fé, pois se intensificam os confrontos nesta hora. 

Dominados por “forças negativas”, os seres humanos encarnados abraçam “verdades ilusórias”, as quais defendem com unhas e dentes, esquecendo-se de praticar os mais simples ensinamentos de amor ao próximo.

Veem-nos como inimigos, quando somos apenas irmãos.
Comungo convosco em vosso sentimento de tristeza ao reconhecer que a grande maioria encontra-se vendada à luz que se apresenta a eles, por meio de mensagens elucidativas, esclarecedoras, que alimentam o espírito de fé e coragem.
Escrevem seus destinos, ao escolherem a incompreensão.
Que nenhum desses dardos venenosos atinja vossos espíritos tenazes, pois acima de tudo, é dar cumprimento à vontade do Criador, a qual nos devemos deter.
Tornam-se ínfimas as calúnias e infâmias diante da consciência tranquila por termos dado cumprimento a tarefa que o Senhor nos confiou.
Que o amor guie vossos passos. Que os combates e confrontos sejam apenas aqueles determinados pelo Alto; e que, para os outros irmãos, ignorantes e atrasados, partam de vós, apenas sentimentos de compaixão e votos de felicidade futura, num despertar feliz e radioso.
Margarida (Grupo Gesh) – Comovidas, nós agradecemos humildemente a presença do querido Irmão. O Irmão sabe da admiração, do respeito e carinho que nutrimos por vossa pessoa, por vossos livros tão claros, esclarecedores e revelativos que só não entende, não interpreta quem não quer compreender. No entanto, essa humanidade os despreza e não procura estudá-los, ao contrário, difama-os. E é como o Irmão diz, nós sentimos compaixão e misericórdia por todos eles, pois, poderiam agora aproveitar essa chance, e no entanto, vão ter que sofrer ainda muito. A caminhada vai ser mais longa e difícil que a nossa. Que Jesus o abençoe e vos cubra de glórias aqui, ou em qualquer outro planeta que o Irmão se reencarne, pois merece essa felicidade que deve ser eterna. Não temos palavras bonitas para vos dirigirmos, mas o Irmão sondando os nossos corações verá quanto nós o amamos e como somos devedores das obras, do esforço empregado para codificar revelações e conhecimentos, num magnífico trabalho para toda a humanidade. Hoje, diante do nosso pequenino trabalho, posso perfeitamente avaliar, o quanto foi gasto de energia, esforço, dedicação e amor, para doar ao mundo um Roteiro de Salvação apenas superado pelos ensinamentos de Jesus, Mestre Incomparável de Todos os Mestres, em todos os tempos.

Allan Kardec – Dai-nos irmã, vossa mão amiga, e neste gesto saiba, nos momentos de maior dificuldade, que convosco trabalhamos em favor desta humanidade, não importando o que digam os irmãos ignorantes e atrasados. Jesus segue conosco abençoando nosso trabalho.
Que a paz do Senhor dos Mundos envolva os nossos corações.

Somos muitos dando cumprimento à vontade do Pai. 
Somos irmãos e como irmãos seguiremos até o fim.

Allan Kardec
GESH –  Serra do Caparaó – MG – Brasil
Fonte: http://www.extraseintras.com.br/

EIS QUE É CHEGADA A HORA – Mensagem de Allan Kardec

Nascimento e morte, duas faces de uma mesma moeda, aparentemente antagônicas, vivenciadas pelo espírito imortal.
Vindes, por milênios, reencarnando, morrendo, libertando-se e mais uma vez retornando à matéria física.
Nascer, crescer e morrer, renascer mais uma vez, tal é a Lei que os espíritos cumprem na Terra.

No entanto, por milênios repetindo as lições, a humanidade ainda não alcançou o discernimento necessário para sua libertação, chegando ao final do milênio com as mesmas ideias errôneas de “céu e inferno” e de um Deus punitivo e ignorante, tal como suas criaturas.
Irmãos, os espíritos vos trouxeram ensinamentos libertadores que são capazes de iluminar vossa alma, impulsionando-vos ao progresso infinito.

No entanto, pequenina parcela da humanidade aderiu aos Postulados libertadores, e muitos ainda permanecem arraigados na escuridão dos dogmas infantis que perturbam o psiquismo, alterando o curso do progresso, prendendo as almas no atraso milenar.


Eis que é chegada a hora de unir-vos ao pensamento do Mestre Jesus, para que possais alcançar o portal iluminado de um Novo Tempo.
Não somente os espíritos falam às vossas consciências. Outros seres, mais iluminados, vindos de outros planetas, adentram a psicosfera da Terra, clamando pelo vosso despertamento.

E do interior da Terra iluminada, mãos amigas de seres evoluídos, seres superiores, são estendidas a vós, com a compaixão e o amor, que vós, irmãos da Terra, tendes negado aos vossos irmãos de humanidade.

Vinde irmãos, ter conosco, no congraçamento pela paz na Terra.
Amai-vos uns aos outros, como Jesus nos ama! Amai-vos, como o Pai nos ama!
Salve a Força do Amor que nos liberta e nos une!
Salve Jesus.
Allan Kardec

ATÉ QUANDO EXISTIRÃO MATADOUROS E FRIGORÍFICOS NA TERRA?

Matéria Publicada no Jornal Correio Espírita em Dez/2014
O Espiritismo e os movimentos sociais pelos animais – Vegetarianismo e Veganismo – A resposta dos Espíritos sobre alimentação com carnes a Allan Kardec – A evolução da Ciência da Nutrição – Os esclarecimentos de diversos benfeitores espirituais, pelo médium Chico Xavier, sobre alimentação
A cada dia que passa, recebemos mais notícias a respeito de movimentos em defesa dos animais. Muitos, inclusive, contrários ao antigo hábito da humanidade de fazer uso deles na alimentação, como o Vegetarianismo, e também às demais formas de sua utilização por nós, como o Veganismo.
O Vegetarianismo é uma prática alimentar que faz uso, exclusivamente, de alimentos de origem vegetal, sem incluir os de origem animal. Algumas definições mais abrangentes dessa prática consideram vegetariano, também, aquele que consome produtos de origem animal, porém que não envolvam diretamente a morte de nenhum ser, como o ovo e o leite, por exemplo.
O Veganismo é uma ideologia cuja base é a convicção de que os animais – por serem dotados de consciência e sensibilidade, como os humanos – têm direitos fundamentais e que, devido a isso, nenhum deles deve ser vítima de exploração/assassinato por parte da humanidade. Baseado nesse modo de pensar, o vegano evita produtos e atividades em que os animais são explorados/mortos. Sendo assim, adota como regime alimentar o Vegetarianismo estrito (sem nada que venha de animais, nem mesmo leite e ovos), não usa roupas de origem animal, se abstém de produtos que foram testados em animais – no limite de suas possibilidades – e também boicota circos com animais, rodeios, zoológicos, etc.
O crescimento desses movimentos sociais nos leva às seguintes curiosidades: o que nos ensina o Espiritismo a respeito de como devemos nos relacionar com os animais? É correto nos alimentarmos deles?
Para respondermos a essas perguntas, vamos começar pelas primeiras orientações dos Espíritos sobre esse tema, seguindo uma ordem cronológica, que – veremos – será importante para compreendê-las adequadamente:
Em 1857, “O Livro dos Espíritos” dizia, na questão 723, que “a carne nutre a carne, do contrário o homem perece” e, na 734, que “o homem tem direito de destruição sobre os animais, porém limitado e regulado pela necessidade de prover à sua alimentação e segurança”.
Na questão 888 do mesmo livro, recebemos a seguinte recomendação: “sede dóceis e benevolentes para com todos (…), assim como em relação aos seres mais ínfimos da Criação, e tereis obedecido à Lei de Deus”. Na 963, nos é comunicado: “Deus se ocupa de todos os seres que criou, por menores que sejam; nada é demasiado pequeno para a sua bondade”.
Percebemos, assim, já pelos ensinamentos do “Livro dos Espíritos” (1857), que devemos ser afáveis e bondosos com os animais, e fazer uso deles como alimento apenas quando realmente necessário.
Mas, desde a publicação deste livro, a Ciência da Nutrição evoluiu muito e, como Allan Kardec havia esclarecido que “o Espiritismo é uma revelação progressiva, que assimila as descobertas da Ciência” (“A Gênese”, cap. I, ítem 55), o conteúdo das mensagens espirituais foi se desenvolvendo, de acordo com a capacidade da humanidade de recebê-lo, acompanhem:
O benfeitor Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, nos diz em 1938: “Os animais têm a sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar, com atributos inumeráveis. São eles os irmãos mais próximos do homem, merecendo, por isso, a sua proteção e amparo.” (…) “Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais. (…) Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade e o vosso coração compreenderá, mais profundamente, os grandes segredos da evolução, entendendo os maravilhosos e doces mistérios da vida.” (Livro “Emmanuel”, psicografia de Chico Xavier, cap. XVII: “Sobre os animais”).
Emmanuel, ainda, quando questionado se é um erro nos alimentarmos com a carne dos animais, responde, em 1941: “É um erro de enormes conseqüências. (…) É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta de matadouros e frigoríficos.” (Livro “O Consolador”, psicografia de Chico Xavier, resposta à pergunta 129).
Aniceto, instrutor de André Luiz, orienta-nos contra a matança de animais, em 1944: “Cooperemos no despertar dos homens, nossos irmãos, relativamente ao nosso débito para com a Natureza maternal. (…) Ajudemo-los a compreender, para que se organize uma era nova. Auxiliemo-los a amar a terra, antes de explorá-la no sentido inferior; a valer-se da cooperação dos animais, sem os recursos do extermínio! Nessa época, o matadouro será convertido em local de cooperação…” (Livro “Os Mensageiros”, psicografia de Chico Xavier, cap. 42: “Evangelho no Ambiente Rural”).
Outro instrutor de André Luiz que nos adverte quanto ao equívoco de nos alimentarmos de animais é Alexandre. Ele, em 1945, chama a atenção para nossa capacidade de encontrar nutrientes para nossos corpos sem recorrer às “indústrias da morte”, vejam: “A pretexto de buscar recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. (…) Encarecíamos, com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência, tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos de encontrar novos elementos e meios de incentivar os suprimentos proteicos ao organismo, sem recorrer às indústrias da morte.” (…) “Tempos virão, para a humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também sagrado.”
Continuando com suas sábias palavras, Alexandre nos mostra a incoerência de rogarmos proteção aos superiores benevolentes e, ao mesmo tempo, permanecermos infringindo a lei divina de auxílios mútuos: “Se não protegemos, nem educamos, aqueles que o Pai nos confiou, como gérmens frágeis de racionalidade nos pesados vasos do instinto; se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa e conservação, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos?” (…) “Devemos prosseguir no trabalho educativo, acordando os companheiros encarnados, mais experientes e esclarecidos.” (…) “Sem amor para com nossos inferiores, não podemos aguardar a proteção dos superiores.” (Livro “Missionários da Luz”, psicografia de Chico Xavier, cap. 4: “Vampirismo”).
Podemos encontrar ainda, entre as obras psicografadas por Chico Xavier, este alerta, em 1958, do Espírito Humberto de Campos (o Irmão X): “Os homens que se julgam distantes da harmonia orgânica sem o sacrifício de animais, são defrontados por gênios invisíveis que se acreditam incapazes de viver sem o concurso deles. (…) Quem devora os animais, incorporando-lhes as propriedades ao patrimônio orgânico, deve ser apetitosa presa dos seres que se animalizam. Os semelhantes procuram os semelhantes. Esta é a Lei.” (Livro “Contos e Apólogos”, psicografia de Chico Xavier, cap. 15: “O Enigma da Obsessão”).
Neste trecho de outra obra, Humberto de Campos também nos estimula à renovação dos hábitos alimentares, em 1967: “Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua, gradativamente, a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.” (Livro “Cartas e Crônicas”, psicografia de Chico Xavier, cap. 4: “Treino para a Morte”).
Hoje, a Ciência já constatou que os nutrientes contidos nas carnes, e mesmo no leite ou em ovos, podem ser substituídos pelos de origem vegetal. Esta é a declaração, sobre o tema, da principal organização científica mundial especializada em Nutrição – a Academy of Nutrition and Dietetics: 

“Dietas vegetarianas apropriadamente planejadas – incluindo dietas vegetarianas estritas ou veganas – são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem prover benefícios à saúde, na prevenção e tratamento de certas doenças. São apropriadas para indivíduos durante todos os estágios da vida, incluindo gravidez, lactação, infância e adolescência, e para atletas.”

Diante destas tão claras manifestações de nobres espíritos, por meio da confiável mediunidade de Chico Xavier, e da evolução da Ciência da Nutrição, cabe o questionamento: por que nós, espíritas, não iniciamos essa nova era a que se referem os mentores?

Não é hora de modificarmos nossos hábitos diários para que deixemos de causar sofrimentos desnecessários aos nossos irmãos animais?

As informações sobre como substituir os alimentos vindos de animais pelos de origem vegetal já estão disponíveis para todos, seja em livros, revistas especializadas, internet ou com nutricionistas e nutrólogos atualizados.

Compete a cada um de nós assumirmos a responsabilidade que temos perante nossos irmãos de outras espécies, nos informarmos e modificarmos essas práticas que já não condizem com os conhecimentos adquiridos. Só assim os matadouros e frigoríficos poderão se tornar “página virada” na história da humanidade.

http://despertardegaia.blogspot.com/

Leia também, clique:

OBSESSÃO

Entendendo a Obsessão – Abordagem Espiritismo
Em todos os locais do planeta existem espíritos: em nossa casa, no trabalho, nos locais de lazer, nos bares, boates, restaurantes, cinema, teatro, templos religiosos de qualquer religião ou filosofia, ou seja, não existe um local onde você esteja que não seja acessível aos espíritos.

Engane-se tremendamente aquele que imagina o centro espírita ou templo de Umbanda como único lugar onde encontram-se espíritos.

A influência positiva (espíritos amigos) ou negativa (espíritos inferiores) dependerá da sua sintonia, por isso o conhecimento sobre a obsessão não é somente para quem se encontra obsediado, mas para todos aqueles que desejam viver de forma harmoniosa e evitar a presença ou ligação espiritual com esses irmãos que ainda não encontraram a paz após o desencarne.

Eles, como todos nós, também retornaram aos braços do Pai, como nos informa a parábola do mestre sobre o Filho Pródigo.

Os únicos locais onde existe restrição para a entrada de espíritos são aqueles onde existe a prece sincera, a leitura edificante, a solidariedade ao próximo, pois eles são protegidos pela própria emanação espiritual desses atos, tornando o ambiente incomodo e às vezes inacessível aos irmãos em desequilíbrio. 

Em um centro espírita sério ou templo de outra filosofia /religião os espíritos protetores erguem barreiras magnéticas que impedem a passagem dos espíritos brincalhões ou obsessores, já que eles poderiam comprometer o trabalho espiritual.

Mas a proteção espiritual dos espíritos elevados dependerá do tipo de trabalho realizado, seus objetivos e a sintonia do grupo responsável pelas atividades.

Um local onde existe cobrança pela ajuda espiritual e sacrifício de animais será freqüentado por espíritos de baixa elevação, podem até ter boa intenção (nem sempre isso acontece, a maioria das vezes são espíritos interesseiros), mas ainda não possuem a elevação necessária para o trabalho anônimo e sacrificial em favor dos encarnados. 

Os espíritos que já possuem um pequeno grau de elevação não aceitam esse tipo de trabalho espiritual, não suportam a emanação das energias degradantes advindas do sofrimento dos animais sacrificados e de forma alguma aceitam como seus pupilos médiuns que recebem pelo atendimento espiritual.

Os mentores espirituais são misericordiosos e compreendem as dificuldades dos seus irmãos encarnados que ainda estão em evolução, contudo, a mediunidade mercenária e a morte de outro ser vivo não são admitidas em hipótese alguma.

Agora que você conhece um pouco mais sobre a presença dos espíritos em nosso planeta poderá perceber que a freqüência em sua residência será de amigos espirituais que a ajudam e protegem o ambiente contra os espíritos inferiores ou uma congregação de desordeiros desequilibrados, tudo vai depender da sua sintonia, dos seus atos, dos pensamentos, das emoções e dos ambientes que freqüenta.
Compreender a integração e convivência dos encarnados e desencarnados é uma ferramenta importantíssima para aquele que deseja viver em paz e harmonia.

Os diversos graus de evolução dos espíritos encarnados e desencarnados também devem ser conhecidos (a escala vale para encarnados e desencarnados). Para maiores informações leia O Livro dos Espíritos, escala espírita e progresso dos espíritos.

Os espíritos chamados de inferiores, imperfeitos, ignorantes ou impuros (você encontrará diferentes títulos em livros e palestras) concentram aqueles que possuem inclinação para o mal, levianos, perturbadores e neutros (influenciáveis).

Embora possuam “diferentes graus de “maldade”, todos podem de alguma forma atuar em prejuízo ao nosso equilíbrio físico-emocional-espiritual, tornando-se então obsessores e vampirizadores de nossas energias vitais.

Os espíritos mais inclinados ao mal, chamados por Allan Kardec de impuros, geralmente atuam em grupo e são os mais perigosos, pois conhecem a obsessão e a realizam com o objetivo de prejudicar o encarnado. Possuem equipes especializadas e trabalham com o objetivo de aumentar o domínio sobre o obsediado.

Iniciam o processo de forma suave para não serem notados e quando obsediado não estranha mais a influencia do desencarnado transformam-na gradualmente na sua expressão mais complexa para depois entrar na fascinação e finalmente subjugar completamente o obsediado.

Esses grupos de obsessores possuem objetivos bem definidos quando escolhem suas vítimas, sendo geralmente reencarnações de espíritos que foram seus parceiros e hoje tentam renovar-se, inimigos do passado que o prejudicaram e que eles desejam punir, médiuns que poderiam ajudar o próximo e comprometer as atividades de obsessão e até pessoas que estão comprometidas com erros na atual encarnação (alguns grupos de obsessores acham-se “justiceiros” da espiritualidade, esse assunto é abordado com profundidade no livro Libertação, psicografado por Chico Xavier, pelo espírito André Luiz).

Os espíritos levianos e perturbadores aproximam-se geralmente por afinidade, são os dependentes químicos, alcoólicos, fumantes inveterados, pervertidos sexuais ou desencarnados que desejam intrometer-se na sua vida simplesmente porque não possuem outra atividade mais interessante para realizar e ainda não conseguiram desligar-se dos vícios que possuíam quando encarnados.

Esse tipo de obsessão acontece pela total falta de vigilância do encarnado, já que os obsessores encontram portas abertas pela completa falta de consciência e vigilância espiritual.

Os espíritos neutros são geralmente aqueles que desencarnaram e ainda estão fortemente ligados as coisas da terra: familiares, cônjuges, amigos, trabalho, bens materiais, poder, etc são geralmente os principais motivos do apego.

Podem ser influenciados de forma muito negativa pelo meio que se encontram ou por espíritos maldosos do astral inferior.

A sua presença no ambiente é nociva, atraindo desequilíbrios emocionais ou espirituais para o ambiente em que vivemos, influenciando de forma negativa nossas vidas, gerando situações desagradáveis, controvérsias e irritando as pessoas que residem, trabalham ou convivem no local.

Essas situações podem ser geradas de forma consciente ou inconsciente, tudo vai depender da situação que o espírito se encontra.

A prece diária, evangelho no lar, leitura edificante, relaxamento ao acordar e a freqüência a locais espiritualmente saudáveis são ferramentas importantíssimas para não entrar em sintonia com o astral inferior. 

Embora pareça sacrificante em alguns momentos, a rotina espiritual de oração, leitura edificante e evangelho semanal no lar revitalizam o seu espírito, ajudando-o gradualmente na recuperação da paz e harmonia.

Uma noite bem dormida, um sorriso descontraído, momentos em que olhamos para o céu e sentimos a paz transbordar de nosso coração… Tudo isso não tem preço e vale qualquer esforço de nossa parte para concretizá-lo.

Por esse motivo persiste, mesmo que tudo pareça caminhar em sentido inverso.
Continua a orar, mesmo quando se imagina abandonado de toda misericórdia.
Leia o evangelho mesmo que o seu dia tenha sido extenuante e parecer que não tenha mais forças.
Levanta 10 minutos mais cedo, mesmo que tenha trabalhado até tarde no dia anterior e faça o seu relaxamento buscando a Jesus, seu amparo e carinho.
Persiste mesmo quando tudo e todos estejam contra você, porque durante o caminho aprenderá o que não se encontra nos livros…
Descobrirá finalmente a esperança nas tuas lágrimas e a fé inabalável edificará a fortaleza que protegerá sua alma contra as investidas do mundo inferior que reside dentro de você mesmo.
A partir desse momento a felicidade inundará o seu coração, a paz espiritual que seu espírito anseia se apresentará como recompensa por tanta luta interior,

SERVIR A DEUS – Mensagem de Allan Kardec


Servir a Deus é acolher com amor as tarefas
Mensagem de Allan Kardec

Irmãos e amigos.
Abracei o ideal espírita por encontrar nele as lições que preenchiam lacunas na fé que antes abraçava. Dedicados anos de trabalho e estudo, fizeram-me dócil instrumento do Amor de Deus e, na simplicidade da pesquisa e do estudo das comunicações dos espíritos, fui vislumbrando um novo mundo, repleto das luzes maviosas da Bondade do Criador.
Sem demora, apressei-me em divulgar os novos ensinamentos, esperançoso que amenizassem as dores em multiplicação ascendente no Mundo. Fui duramente criticado, combatido e ridicularizado, por quantos que se deixaram influenciar pelas forças retrógradas, que desde muito tempo procuram interferir nos destinos da Terra, e por outros tantos ignorantes.
Contudo, uma vez acesa, a chama da verdade não se apaga jamais, pois ela mesma representa o Puro Amor de Deus.

Por isso, disse-nos o Adorado Jesus: “Eu sou o Caminho, Verdade e Vida.”
Sobrevivendo a todo o antagonismo, a Doutrina dos Espíritos atravessou o tempo trazendo à humanidade esclarecimentos, conforto, esperança e compreensão. A compreensão é adubo da fé, que pela ação da luz doutrinária vem robustecendo as raízes frágeis dos decaídos, que começam agora a erguer suas frontes diante da Claridade Maior, sem temê-la.
A aceleração dos acontecimentos que culminaram com a Codificação da Doutrina Espírita deveu-se ao período doloroso que aguardava a humanidade. Eis que esse período chegou, e evidencia-se a cada dia, lançando sobre as mentes humanas um véu de desesperança.
Conforme programado, os ventos fortes que agora avançam não são suficientes para derrubar as raízes firmes da Doutrina Espírita e seguindo o princípio da Lei da Evolução, novos conhecimentos são legados à humanidade para que compreenda, aceite e se entregue ao Plano Maior com resignação e confiança, pois “aquele que procurar salvar-se, perder-se-á”.
É hora de vos dedicardes ao auxílio recíproco, de estenderdes a mão, no aprendizado tardio do amor ao próximo, lição ministrada pelo Mestre Nazareno e que negligenciastes em favor dos instintos e tendências que possuís. O abandono de si requer compreensão profunda da Vontade de Deus e entrega verdadeira do espírito altruísta.
Sobre todos os acontecimentos presentes, reina soberano o Amor de Deus, ofertando à humanidade terrena novo conjunto de conhecimentos doutrinários que complementam e fazem avançar a mente humana.
Servir a Deus é acolher com amor as tarefas legadas a cada um, almejando suplantar-se nas deficiências e impropriedades que trazemos. 

Como colaboradores das Forças da Luz devemos, em primeiro lugar, aceitar as Verdades Superiores em nossos corações para só depois abraçá-las, conduzindo nossos atos no testemunho de fé e resignação, capazes de mover montanhas.

Que a paz de Jesus esteja em vossos corações.
Allan Kardec

(Hippolyte Léon Denizard Rivail)
Fonte: http://www.extraseintras.com.br/