PRODUTOS ANIMAIS OCULTOS

Por ano, cerca de 50.000.000 de animais no mundo inteiro são mortos  em experiências realizadas em laboratórios, mais conhecidas pelos  profissionais da área como vivissecção. 

As vítimas desses abusos são:  macacos, cachorros, gatos, coelhos, camundongos, porquinhos-da-índia,  rãs, pombos e outros roedores. Esses animais são desnecessariamente  queimados, envenenados, eletrocutados, afogados, privados de sua  alimentação e comportamento natural e forçados a ingerir substâncias  tóxicas para fins ditos “científicos”.

Com o progresso tecnológico  existem novos meios de experimentação e ensino, que não necessitam  utilizar animais, como: “softwares” para computadores, culturas de  células, voluntários humanos, modelos químicos de pele entre outros.   

Alternativas para experimentação em animais são utilizados  inadequadamente, o que causa mais sofrimento desnecessário a eles  próprios. Por que então, prosseguir com esta brutalidade?  Por que e onde ocorra vivissecção?  Em laboratórios farmacêuticos, onde médicos e pesquisadores querem  descobrir, por exemplo, um novo remédio contra a depressão, as dores  de cabeça, cólicas, novas vacinas, técnicas para engessar fraturas  etc.   
Em indústrias de materiais de limpeza, higiene e uso pessoal. Sabão  em pó, amaciantes, desinfetantes, detergentes, inseticidas e tudo  aquilo que de certa forma vai entrar em contato com a pele do ser  humano ou vai ser ingerido por ele.

Cremes, ruge, pó, sprays, sombra, base, batom, esmaltes de unha,  sabonetes, loções para o rosto corpo e cabelos, desodorantes, óleo  para massagem, sais e espumas de banho…tudo que faz parte da  cosmética e é derivado de matéria prima sintética tem que ser testado  em animais.

Ás vezes até os produtos de origem natural, antes de  serem comercializados, tem de passar pelas experiências em animais.  Em 90% das Universidades e Faculdades de Psicologia, Medicina,  Biologia, Veterinária (entre outras cadeiras) fazem uso, de alguma  forma, de animais para a aprendizagem, principalmente para dissecção  (isto ocorre no Brasil e no mundo todo).  

Grandes Universidades mantêm  hospitais universitários, onde tratam doentes gratuitamente e testam  (em animais) novas formas de cura e medicamentos.  Nos Estados Unidos existe uma legislação específica que regula as  substâncias e a composição dos produtos antes deles entrarem no  mercado para serem comercializados.

Muitas vezes para não terem  problemas posteriores com o governo e com consumidores as empresas  testam seus produtos em animais.

Como ajudar?  Você pode evitar este abuso, deixando de consumir produtos que são  testados em animais, mostrando sua insatisfação com esse tipo de  prática.

Grande parte dos produtos testados são: medicamentos  alopáticos, higiene pessoal, cosméticos e materiais de limpeza. A  maioria de empresas que testam seus produtos em animais são  multinacionais, que investem e mantêm laboratórios e profissionais.  Existem no mercado produtos “alternativos” de necessidade básica que  podem substituir os mais comuns, com o mesmo efeito e sem crueldade!   

É provado pela ciência que a maioria dos medicamentos testados em  animais não surtem o efeito desejado no homem, portanto, comece a  deixar de lado os medicamentos convencionais, tente um chá caseiro  para a cólica, repouso para curar a dor de cabeça, ervas para a gripe  e toda e qualquer medicina dita `alternativa” é desejada, você pode  tentar a homeopatia, florais, do-in etc…  

Por você e pelos  animais… 

Se na sua Escola ou Faculdade existirem laboratórios de  experimentação animal deixe clara a sua posição contra a crueldade,  fale com seus colegas, professores, coordenadores e até com o diretor  se for necessário; pergunte a ele(s) por que usar animais em lições  de anatomia se hoje em dia existem outras alternativas para  aprendizagem?!…

Procure você também as suas alternativas, existem pequenas lojas de  materiais de limpeza em que os produtos são fabricados  artesanalmente, farmácias homeopáticas e casas de produtos naturais  também são boas opções.  

Antes de comprar qualquer produto, leia a  embalagem com atenção e certifique-se de que o produto está livre de  crueldade.  Sua simpatia pelos animais é a força para evitar mais mortes  desnecessárias…    

Gif de caveira Empresas que fazem testes com animais: Gif de caveira



.Bausch & Lomb (lentes e óculos Ray-Ban) 
.Bic Corporation (canetas, laminas de barbear) 
.Bristol-Myers Squibb Co. (produtos de higiene e limpeza)  
.Carlo Erba (medicamentos)  
.Calvin Klein (perfumes) 
.Clairol Inc. (cosméticos) 
.Colgate-Palmolive Co. (higiene pessoal)  
.Coty (cosméticos)   
.Dana Perfumes   
.Del Laboratories (Naturistics)   
.EcoLab   
.Eli Lilly & Co.(Merthiolate e medicamentos)   
.Elizabeth Arden (cosméticos)   
.Gessy Lever   
.ISO 9000   
.Johnson & Johnson   
.Kimberly-Clark Corp. (Kleenex, Kenko do Brasil, Scott Paper)  
.L’Oreal (Lâncome, Casting)  
.Pennex   
.Pfizer Labs. (medicamentos)   
.Procter & Gamble Co. (Crest, Cover Girl, Max Factor)  
.Recktt & Colman (material de limpeza)  
.Schering-Plough (Coppertone)   
.SmithKline Beecham (limpeza e medicamentos)  
.3M  
.Unilever (Gessy Lever, Pounds, Elida Gibs)   
.Warner-Lambert (lâminas Schick)  
.Whitehall Laboratories (Kolinos)  
.Yves Saint Laurent (perfumes)   
Gif Empresas que não testam em animais :
 

.Amway (cosméticos) 
.Avon   
.Banana Boat (bronzeadores)   
.Beneton (perfumes)   
.Body Shop  
.Davene  
.Farmaervas   
.Freeman (cosméticos)   
.Gillete*   
.Revlon   
.St. Yves (cosméticos)   
.Tampax (absorventes internos femininos)   
.Valmari (cosméticos naturais)   
.Weleda (medicamentos e cosméticos)   
.Wella Co. (tinturas e xampus)   
.Winkson Sword (lâminas de barbear)   
– Imprima estas listas e leve-as ao supermercado quando for fazer suas  compras –    

É muito difícil evitar produtos animais nestes “tempos modernos”. Eis uma lista de itens comuns que, surpreendentemente, contêm derivados animais, e outros que são seguros.

Caseína: este produto se forma quando o leite é aquecido com um ácido, como o ácido láctico. Aparece principalmente em queijos de soja “sem lactose” como Soyco, Soy Kaas, AlmondRella, Zero-FatRella, HempRella e TofuRella Slices (marcas americanas). O rótulo diz: “sem lactose” (a lactose é outro derivado do leite), mas isso não significa que sejam vegan, como erradamente costumávamos supor. O queijo de soja Soymage é 100% vegan, mas é meio esquisito. Vegan-Rella também é totalmente vegan. A caseína também é usada em plásticos, adesivos e na fabricação de tintas.
Caseinato: caseína combinada a um metal, como caseinato de cálcio ou de sódio.
Chiclete: Alguns chicletes contêm glicerina. A marca Wrigleys contém glicerina de fonte vegetariana.
Margarinas: podem conter óleo de peixe e outros óleos de animais marinhos. Muitas margarinas contêm soro de leite.
Nougat: geralmente contém gelatina.
Macarrão: pode conter ovos, especialmente se for macarrão fresco. Algumas massas na Itália contêm tinta de lulas; isso é fácil de reconhecer porque o macarrão é preto.
Pastas: gomas. Podem ser derivadas de animais ou peixes.
Produtos de confeitaria: usa-se gordura animal na maioria dos doces, bolos e tortas feitos em confeitarias. Verificar os ingredientes.
Fosfatos: derivados do glicerol e de ácidos graxos. Podem também vir de ossos de animias.
Rennet ou coalho: enzima tirada do estômago de bezerros recém-mortos. Usado no processo de fabricação de queijos. Procure “coalho” ou as palavras “feito sem renina animal”.
Gordura: pode ser animal. Usada na indústria de alimentos, principalmente em bolos e biscoitos.
Estearato: Em geral aparece na forma de estearato de cálcio e se encontra em balas duras como Gobstoppers e Sweetarts e outros. Vem do ácido esteárico, que comumente é derivado do sebo ou banha (gordura animal). O estearato também é usado no vinil (como em bancos de carro) e outros plásticos.
Doces: cuidado com a gelatina, por exemplo, em jujubas e balas de goma. Quase todas as balas de hortelã contêm gelatina, como Mentex, Pastilhas Garoto, etc. Ver também Nougat.
Soro: parte líquida do leite.
Literatura Complementar 
Holocausto – Milly Schär Manzoli – Editora da Taps – Mais informações detalhadas sobre vivissecção.   
Beleza Natural – Rosina D’Angina – Editora Ícone – Muitas receitas de cosméticos caseiros.
   
O Guia de Compras sem Crueldade é uma publicação independente que tem por objetivo esclarecer os consumidores da possibilidade de evitar a compra de produtos que sejam testados em animais.


* LISTA ATUALIZADA (mantida sempre atualizada) das empresas que TESTAM em animais, 
digam o que disserem.
fonte PETA:


SOMOS TODOS TERRÁQUEOS

Uma vez que todos nós habitamos a Terra, somos todos terráqueos. Não há sexismo, racismo ou especismo no termo “terráqueo”. 

Ele abrange cada um de nós: de sangue quente ou frio, mamífero, vertebrado ou invertebrado, pássaro, réptil, anfíbio, peixe e humanos. 

Humanos, então, não sendo a única espécie no planeta, compartilham este mundo com outros milhões de criaturas vivas, já que todos vivemos aqui juntos.
Entretanto, é o terráqueo humano que tende a dominar a Terra. Frequentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos. Isso é o que significa “especismo”. Por analogia ao racismo e ao sexismo, o termo “especismo” é um preconceito ou atitude tendenciosa em favor dos interesses dos membros de sua própria espécie e contra os membros de outras espécies.

Se um ser sofre, não há justificação moral para se refusar e levar esse sofrimento em consideração. Não importa a natureza do ser, o princípio de igualdade requer que um sofrimento deva ser considerado igual a um sofrimento semelhante de qualquer outro ser.

Racistas violam o princípio de igualdade dando maior valor aos interesses de sua própria raça, quando há conflito entre os seus interesses e o interesse de uma outra raça. 
Sexistas violam o princípio da igualdade favorecendo os interesses de seu próprio sexo. De forma similar, especistas permitem que os interesses de sua própria espécie sobreponham interesses maiores de membros de outras espécies. 
Em cada um dos casos, o padrão é idêntico.
Eles estão entre os números da família humana que reconhece a imperativa moral do respeito: todos humanos são alguém e não coisas. Moralmente, tratamento desrespeitoso ocorre quando aqueles que se encontram no poder e tem uma relação de poder, tratam os menos poderosos como se fossem meros objetos. 
O estuprador faz isso com a sua vítima. O pedófilo faz isso com as crianças que ele molesta. O senhor com seu escravo. Em cada um e em todos estes casos, humanos que têm poder exploram aqueles que não o têm. 
Pode o mesmo ser verdade para como os humanos tratam os outros animais? Ou outros Terráqueos?
Sem dúvidas existem diferenças, uma vez que humanos e animais não são iguais em todos os aspectos. A questão da igualdade usa uma outra face. Concordamos que estes animais não têm todos os desejos que um humano tem. Concordamos que eles não compreendem tudo que nós humanos compreendemos. 
No entanto, nós temos alguns desejos em comum e compreendemos coisas que eles também compreendem. O desejo por comida e água, abrigo e companhia, liberdade de movimentos e de não sentir dor.

Esses desejos são compartilhados por animais não-humanos e humanos. Como os humanos, muitos animais não-humanos entendem o mundo no qual vivem. Senão eles não poderiam sobreviver. 
Então, apesar de todas as diferenças, há igualdade. Como nós, esses animais incorporam o maravilhoso mistério da consciência. Como nós, eles não somente estão no mundo, mas estão cientes dele. Como nós, eles são o centro psicológico de uma vida que é somente sua. Nestes princípios fundamentais, humanos estão lado a lado com os porcos, vacas, galinhas e perus.
Qual é a nossa obrigação com esses animais, como devemos tratá-los moralmente, são perguntas cujas respostas começam com o reconhecimento da nossa semelhança psicológica com eles. 
“No seu comportamento em relação aos animais todos os homens são nazistas. A presunção com a qual o homem pode fazer o que quiser com outras espécies exemplifica as teorias racistas mais extremas: a lei do mais forte”. 

Fonte: Vista-se
A comparação com o Holocausto é intencional e obvia. 
Um grupo de seres vivos angustia nas mãos de outro. Embora alguns possam argumentar que o sofrimento de animais não possa ser comparado ao sofrimento dos judeus e escravos, há de fato um paralelo. E para os prisioneiros e vítimas deste assassinato em massa, o seu holocausto está longe do fim.
Nós precisamos de um conceito mais novo, sábio, e talvez mais místico dos animais. Longe da natureza e vivendo através de artifícios complicados, o homem na civilização vigia as criaturas através do vidro do seu conhecimento e vê, portanto, os detalhes de uma pena, mas uma imagem geral distorcida. 
Nós, os padronizamos por serem incompletos, pelo seu trágico destino de terem se formado tão abaixo de nós. E nisto nós erramos gravemente. Pois os animais não podem ser avaliados pelo homem. Num mundo mais velho e mais completo que o nosso eles se movem completos e confiantes, dotados com extensões dos sentidos que nós perdemos ou nunca possuímos, guiando-se por vozes que nós nunca ouviremos.
Eles não são irmãos, eles não são lacaios. Eles são outras nações, presos conosco nesta vida e neste tempo, prisioneiros do esplendor e trabalho da terra.

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SOMOS TODOS DE CARNE

Comer carne, um ato aparentemente banal, traz uma série de implicações para a saúde das pessoas, o meio ambiente e o bem-estar dos animais que muitas vezes nem passam pela cabeça de quem consome. Mas nem tudo está perdido… Ainda. Informe-se e coma melhor

Quando compramos uma bandeja de carne no supermercado ou pedimos um inocente hambúrguer, pouca gente se dá conta de que ali está um pedaço de um animal. E que aquela refeição tem cada vez mais impacto no meio ambiente. Foi-se o tempo em que a maioria da carne vinha de fazendas onde os animais eram criados soltos e podiam, bem ou mal, viver como sua espécie deveria viver.
O que comemos hoje na maior parte é fruto de uma criação em escala industrial, na qual os animais são geneticamente preparados, têm a mobilidade restrita em confinamentos superlotados e estressantes e recebem uma dieta carregada de aditivos. A produção, o tratamento e o abate muitas vezes são feitos de maneira cruel e dolorosa. Informações que passam bem longe de cardápios e rótulos. “A carne é uma indústria de US$ 140 bilhões anuais, que ocupa perto de um terço de todo o território do planeta, molda os ecossistemas do oceano e pode determinar o futuro do clima da Terra”, diz Jonathan Safran Foer no livro Comer Animais, em que relata como funciona a produção da carne em escala industrial. Como muitos que decidiram explorar o assunto, virou vegetariano convicto.
A seguir, reunimos dados que mostram o que está por trás dos pedaços de animais oferecidos em restaurantes e supermercados. Não consegue, nem quer, viver sem carne? Tudo bem. Mas é bom que saiba o que isso significa. Para você e para o resto do planeta.

Considerados bichos inteligentes e sensíveis, os porcos têm um grau mais alto de autoconsciência e maior capacidade de interação do que certos humanos com lesões cerebrais ou em estado de senilidade.
Porcos têm linguagem. Com frequência atendem quando são chamados (pelos humanos e pelos outros porcos), gostam de brinquedos (e têm seus favoritos) e são capazes de jogar videogames com controles adaptados aos focinhos.
Porcos de granja normalmente são abatidos quando chegam a cerca de 100 kg. Se continuassem a viver, poderiam passar dos 350 kg.
Por conta própria, os leitões tendem a ser desmamados com cerca de 15 semanas, mas nas granjas industriais eles são desmamados com 15 dias. Com essa idade, não conseguem digerir direito comida sólida, por isso recebem remédios contra diarreia.
Uma série de antibióticos, hormônios e outros produtos farmacêuticos na comida dos animais mantém a maioria deles viva até o abate, a despeito das condições de higiene e confinamento em que são mantidos. Não é incomum porcos aguardando o abate terem ataques cardíacos ou perderem a capacidade de se locomover.
Com 38 milhões desses animais, o Brasil é o quinto maior produtor de carne suína do mundo, atrás de China, EUA, Alemanha e Espanha.
Criações de Porcos em extremo confinamento são laboratórios ideais para o aparecimento de novos vírus que podem nos infectar. Infectologistas apontam que as criações intensivas de porcos e frangos são as mais perigosas fontes de vírus potencialmente letais aos humanos.
A pesca de atum provoca a morte de outras 145 espécies capturadas por acidente, incluindo baleias, tubarões, arraias e tartarugas. 

Para produzir cada prato de sushi de atum é necessário outro prato de 1,5 m de diâmetro para conter todos os animais que foram mortos “sem querer” durante a pesca.
De cada dez atuns, tubarões e outros grandes peixes que viviam nos oceanos há cem anos sobrou apenas um. Muitos cientistas preveem o colapso de todas as espécies – alvos de pesca em menos de 50 anos.
Antigamente os pescadores localizavam os cardumes de atum e então os puxavam no braço, um por um, com vara, linha e gancho. Hoje isso é passado, são usadas pesca de arrastão ou espinhel.
1,4 bilhão de anzóis são lançados por ano com espinhel (em cada um é usado como isca carne de peixe, lula ou golfinho).
Quase todos os peixes e frutos da pesca hoje contêm traços de mercúrio, metal tóxico que se acumula no organismo dos animais (humanos também) e pode afetar o sistema nervoso e causar demência. O risco varia de acordo com a quantidade e a espécie de peixe consumida.
Quanto maior o peixe e quanto mais tempo ele tiver de vida maiores são as chances de acumular o metal. Segundo a FDA (agência que controla alimentos e medicamentos dos EUA), tubarão, peixe-espada e cavalinha são espécies que devem ser evitadas.
A maioria do salmão que comemos vem da aquicultura. Uma fonte de problemas nessa atividade é a presença abundante de parasitas que prosperam em águas não correntes – em número 30 vezes maior do que o normal.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e possui o segundo maior rebanho, com 205 milhões de bois e vacas – mais do que um animal por habitante. O rebanho só fica atrás do da Índia, onde é proibido matar vacas.
A pecuária é a causa número um das mudanças climáticas. Estudos da ONU apontam que o setor é responsável por 18% das emissões de gás estufa, 40% a mais que todos os meios de transporte do mundo – carros, caminhões, trens e navios – juntos.
O Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases de efeito estufa, principalmente por causa das queimadas e do desmatamento da Amazônia. 
A criação de bovinos é responsável por 80% do desmatamento da floresta brasileira, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Nos anos recentes, a cada 18 segundos 1 hectare da Amazônia foi convertido em pasto.
O maior consumidor mundial de carne bovina são os Estados Unidos, seguidos de União Europeia e Brasil. Segundo o IBGE, cada brasileiro consome em média 34,7 quilos de carne bovina por ano.
Para produzir 1 quilo de carne de boi são necessários 15 mil litros de água. A produção de 1 quilo de arroz consome 3 mil litros de água.
Por meio de arrotos e flatulências, o boi libera metano, um gás com potencial de efeito estufa 20 vezes maior do que o dióxido de carbono.
Um dos principais alvos de críticas dos grupos de defesa dos animais é a produção da vitela, a carne de bezerros. Sua maciez e brancura vêm do fato de que os animais são alimentados apenas com leite e criados em baias minúsculas, que os impedem de se locomover e criar músculos.
Produtores de ovos muitas vezes manipulam a comida e a luz a fim de aumentar a produtividade. O objetivo é reprogramar o relógio biológico das galinhas para que comecem a pôr os ovos mais cedo. Galinhas criadas em escala industrial põem mais de 300 ovos por ano – duas ou três vezes mais do que na natureza.
A maioria dos filhotes machos das galinhas poedeiras é destruída por não terem “valor comercial”. Boa parte dos pintinhos é sugada por canos até uma placa eletrificada. Outros são enviados para trituradores.
Na produção industrial, a galinha não é criada de forma livre – não pode andar, ciscar e reproduzir seu comportamento natural. Muitas vezes até quatro animais são colocados numa mesma gaiola de meio metro quadrado. O estresse do confinamento e da superlotação provoca o canibalismo. Para não correr o risco de uma galinha devorar a outra, os bicos são cortados desde cedo.
Assim como os porcos, aves criadas dessa forma industrial são focos para o aparecimento de novos vírus que podem infectar o homem.
As galinhas de antigamente tinham uma expectativa de vida de 15 a 20 anos, mas o frango de corte moderno é abatido em seis semanas.
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de carne de frango, atrás dos EUA e da China. Em 2009 foram abatidos 4,7 bilhões de frangos no país.



Fonte: Revista Trip 

Os direitos dos animais começam em SEU PRATO

Campanha Contra a Crueldade



Se você ainda come carne…

Talvez você ame os animais e acredite que possa consumir a carne de animais abatidos sem sofrimento e considere a vivissecção (matança cruel de animais para experiências) e o consumo de vitela (carne de bezerro) deplorável.

Temos algo a dizer-lhe: Toda fazenda de criação de animais é um campo de concentração. Os filhotes são separados da mãe; os machos indesejáveis são exterminados; os animais são mortos com um quarto da extensão de sua vida, mesmo em fazendas onde são criados em ‘pastagens naturais’.

Quanto ao abate, não significa nada além do que dizer: “construímos uma câmara de gás melhorada”, ou então: “eles só sofrem um pouquinho…”.
 
Se duvidar disso, recomendamos que visite o abatedouro mais próximo. É certo condenar o comércio de vitela e comer a carne da mãe do vitelo que chorou e se lamentou depois que seu filhote foi-lhe tirado e colocado em um engradado? É certo tirar os peixes para fora da água e deixá-los lentamente morrer sufocados?

Não há uma definição legal para animais criados soltos.

A maioria dos frangos chamados “caipiras” são criadas em condições de confinamento.

Um pequeno número de frangos tem espaço para exercitar-se apropriadamente e viver uma vida satisfatória. Saiba que em cada granja de produção de ovos os pintos machos são mortos com horas de vida.

Não existe carne livre de crueldade!

O único hambúrguer sem sangue é o hambúrguer vegetariano. A única salsicha sem crueldade é a salsicha de soja.

A única torta de peixe condizente com a ética é a torta feita sem peixe! Viver sem crueldade não significa privar-se de tudo.

Experimente produtos alternativos.

Há uma grande quantidade de pratos deliciosos que não envolvem matança e crueldade. Compre um livro de receitas e experimente versões vegetarianas das refeições tradicionais ou os deliciosos pratos da cozinha indiana ou tailandesa. Se detesta cozinhar, lance mão às fabulosas comidas prontas encontradas em lojas de produtos naturais ou supermercados. Todos os animais têm o direito a viver uma vida livre.

Não existe qualquer nutriente na carne que não seja encontrado nos alimentos de origem vegetal, que são isentos de gordura saturada, colesterol, pesticidas, resíduos hormonais, salmonella, listeria, BSE (doença da vaca louca) e uma longa lista de outras coisas terríveis. Não existe deficiência nutricional que seja mais comum em vegetarianos do que em carnívoros, mas todas as doenças degenerativas, como câncer e doenças cardíacas, são consideravelmente muito maiores em pessoas carnívoras.

Não há nenhum argumento convincente a favor da alimentação carnívora, mas muitos contra. Livre-se do frango, descarte o bife, largue o peru e deixe pra lá o peixe.

Seu organismo agradecerá por isso com um coração saudável, mais energia e, em média, seis anos a mais de vida.
Quanto aos animais, eles certamente agradeceriam se pudessem. Virar vegetariano e incentivar outras pessoas a fazer o mesmo é a melhor forma de salvar milhares de animais do sofrimento e do abate.