A MELHOR PALESTRA QUE VOCÊ IRÁ OUVIR EM SUA VIDA

A revolução de Gary Yourofsky

Gary Yourofsky não é nenhum filósofo russo do século XVI. É um jovem americano que já foi preso várias vezes por defender os animais.
Ele não vende livros, não busca associados nem pede dinheiro e se define apenas como um ativista. Mas o que todo mundo estranha é quando ele declara “estou pronto para ser preso” e vai, mais uma vez, explicar-se perante as autoridades em mais uma ação prática contra circos, laboratórios, frigoríficos etc.
Criminoso? Não.
Falando para mais de 7500 pessoas em apenas um ano, Gary tem sido convidado para dar suas palestras em grandes universidades no mundo todo e é cada vez mais respeitado, mesmo pelos que sentem-se ameaçados por seus conceitos.
Por que, então,  já teria sido preso treze vezes?
Por explicar, com clareza, um pensamento que contraria o interesse em lucros da poderosa indústria da exploração animal, autora da propaganda que nos controla os hábitos.
Isso mesmo, aquela mesma indústria que, há 2011 anos, era a dona da criação e venda da carne e foi ameaçada pelos conceitos de piedade, compaixão e respeito ao próximo. Aquele mesmo tipo de indústria que, ameaçada, na época financiou as autoridades que assassinaram Jesus.
O mandamento bíblico diz “Não matarás” e não tem nenhum adendo explicando “Não matarás  animal de espécie diferente da sua”.
É “Não matarás” e ponto.
Significa que o holocausto que, diariamente, realizamos contra os companheiros que dividem conosco a habitação do mundo é anti-ético, criminoso e de proporção gigantesca.
A matança pela carne, a experimentação em laboratórios, as festas de rodeio, as rinhas, os maus-tratos domésticos, os circos, o adestramento de golfinhos, a pesca de toda forma são, sem contra-argumentos, CRIMES monumentais que acontecem diariamente, onde os bandidos são pagos para chacinar os inocentes ou a submeter-lhes ao ridículo e numa condição contrária à sua natureza. E o pior, em todos esses casos isso é feito em busca de LUCRO.
Enquanto você lê este artigo, existem no Brasil cerca de cinco mil caminhões imundos, de campos de concentração, rodando pelas rodovias carregados de inocentes a caminho da morte nos matadouros. E esses inocentes sabem muito bem o que lhes espera daqui a pouco.
Animais usam olhos para enxergar, usam patas para se locomover, usam boca para comer, usam intestinos para defecar, nariz para cheirar e ouvidos para ouvir. Sem novidades.
Humanos usam olhos, pés, boca, intestinos, nariz e ouvidos para que?
Para as mesmas coisas!
Grande descoberta científica? Claro que não. Todos sabem disso desde que nascem.
Por que, então, algumas pessoas levantam dúvida de que o cérebro seria a única parte de nossos semelhantes corpos que os animais usariam para algo diferente de nós?
Cérebro existe para pensar e não há nenhum estudo científico no mundo que contrarie isso. Portanto, os animais pensam de modo semelhante ao nosso sim, sabem quando estão sendo levados para morrer e sofrem sim.
Sofrem como os escravos sofreram nos porões dos navios quando foram traficados por criminosos.
Sofrem como os judeus sofreram quando foram enfiados nos trens que os levariam aos campos de concentração e morte nazistas.
Aliás, “cientistas” nazistas adoraram fazer experiências com cobaias humanas impedidas de reclamar.
E nesse momento, aqui mesmo na FAMERP, também existem “cientistas” com animais sofrendo dores horríveis, aprisionados para render verba em seus lucrativos experimentos. Dentre inúmeros “avanços” que testam, vejam que inteligência prodigiosa, tentam descobrir se cigarro provoca câncer.
O que querem, no fundo, é a verba do projeto, paga com dinheiro público. Paga com nosso suor.
Reclamamos dos salários dos políticos? Procure levantar quanto embolsam esses pesquisadores…
Tudo gira em torno de grana. Muita grana!
Bastou ter uma possibilidade de abocanhar uma verba, acaba o escrúpulo e abrem-se as brechas legais para o crime ser permitido, isso todo mundo já sabe. Mas quando o crime é praticado contra animais, então, a coisa é ainda muito mais fácil.
Animais não falam nossa língua, animais não fazem exame de corpo de delito quando agredidos, animais não sofrem investigação quando são assassinados, animais têm poucos aliados humanos ocupando cargos públicos (vereadores, prefeitos, juízes, delegados, promotores, governadores, deputados). Por isso, são mantidos por nós humanos em regime escravo e sem perspectiva de mudança.
A má notícia, infelizmente, vem para nossa saúde: em virtude de todo esse uso animal que nos habituamos a fazer, estamos cada vez mais doentes, gordos e insensíveis.
Comemos pus de vacas com inflamação misturado ao leite (pasteurizado, mas não sem pus), queijo e derivados. Canibalizamos corpos de seres que são até 98% idênticos a nós geneticamente. Forçamos as crianças a comerem carne, mesmo com a repugnância que isso lhes causa naturalmente no início. Então temos câncer de intestino, aterosclerose, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas e, só depois da proibição médica, constatamos nossa estupidez alimentar. Depois, tarde demais, concordamos em abolir a gordura animal do cardápio.
É por falar sobre tudo isso, apresentando provas e convencendo pessoas, que Gary Yourofsky tem se tornado tão querido e também tão odiado pois, abrindo os olhos das pessoas, ele vai também causando prejuízos em alguns setores industriais, obrigando-os a sair do conforto.
Boa reflexão.
Fonte: http://www.anda.jor.br

ATITUDES RESPONSÁVEIS EM PROL DOS ANIMAIS

Compre produtos livres de crueldade, “Cruelty Free” = oriundas de empresas que não testam em animais.

Muitas indústrias farmacêuticas e cosméticas submetem animais domésticos (cachorros, gatos, ratos, sapos, etc.) a experimentos cruéis e desnecessários, geralmente sem anestesia, causando uma vida de intenso sofrimento ou uma morte imediata. Vários tipos de testes químicos e laboratoriais são realizados com o objetivo de “fins científicos para uso em seres humanos”, antes de irem para as prateleiras das lojas, mantendo, dessa forma, a indústria da vivissecção.
Atualmente em muitos países, empresas “humanitárias”, com ideais anti vivisseccionistas, criaram produtos seguros para os consumidores, testados de outras formas, exibindo um selo de identificação – um coelho desenhado com o símbolo de proibido e a expressão “cruelty free” – nas embalagens dos produtos.
Verifique os ingredientes de sabões, shampoos, cremes, cosméticos, sempre procurando a frase: “Não testado em animais”.
Faça uma alimentação ética. Não coma carne.
À medida que for elaborando o seu plano de alimentação, pense em incluir produtos substitutos da carne, como salsichas vegetais, hambúrgueres de soja, proteína de soja texturizada, tofu ou queijo de soja, que simulam o sabor e textura da carne, tendo normalmente menos gordura e calorias.


Ser Vegetariano é ter respeito pela sua saúde, pelos animais, e pelo Ambiente. É buscar um mundo melhor!
A indústria da carne é extremamente nefasta para os animais, obtida através da tortura e da chacina. Para o Ambiente, é uma indústria extremamente poluidora. Além disso, ajuda a estimular e fortalecer a fome mundial (imensos recursos desperdiçados).
Evite produtos derivados de animais.
Roupas, tênis, bolsas e demais acessórios de couro, objetos de marfim, casacos de pele, casacos de lã, roupas de seda e os perfumes feitos com Almíscar são produtos resultantes de crueldade contra animais. De preferência, compre produtos que sejam éticos, naturais, biológicos, biodegradáveis e amigos do ambiente.

Em pleno século XXI, com a moderna tecnologia da indústria têxtil, milhares de animais indefesos têm sido mortos para que sua pele sirva de adereço. Não devemos e podemos mais considerar sofisticado o uso de algo que deixa rastro de sofrimento de animais.

Atualmente ser chique é mais do que usar um casaco de couro de boi ou de crocodilo. Ser chique é ser consciente e ter atitude, fazendo escolhas que a deixe bem-vestida sem que, para isso, seja preciso prejudicar o meio-ambiente, não trazendo consigo o sofrimento de minks, raposas, coelhos e outras espécies.
Há boas versões sintéticas, que aquecem e embelezam, com grandes vantagens: mais baratas e mais fáceis de manter.
Assim, opte por tecidos vegetais e biológicos (algodão, fibras de garrafas pet, fibras de bambu, etc.).
Não compre animais em lojas.
Adote e esterilize – um animal de abrigo, da rua, de um canil municipal, mas não incentive criadores profissionais.
A superpopulação de animais não é um problema de animais sem raça definida. 
As carrocinhas também recebem muitos animais de raça. 
Enquanto o nosso povo não estiver educado para respeitar os animais, o comércio dos mesmos é nocivo. 
Para cada cão de raça vendido numa feira ou num pet shop, 2 cães vira-latas são mortos em canis municipais, vítimas de maus tratos.
Os considerados “vira-latas” são verdadeiros nobres quando o assunto é retribuir uma nova oportunidade de vida. Além de inteligentes, os resgatados garantem amizade e fidelidade incondicionais. Uma amizade para a vida inteira!
Faça um trabalho voluntário.
A maioria das entidades também precisa de gente para elaborar campanhas, escrever artigos para a imprensa, traduções, etc. 
Escolha uma associação e doe uma parte do seu tempo, arrecadando ração com a vizinhança, juntando jornais velhos, lixo reciclável (algumas entidades vendem latinhas e embalagens plásticas usadas), remédios, etc.
Divulgue campanhas entre seus amigos, fazendo um trabalho de conscientização.
As nossas atitudes são o espelho da sociedade em que vivemos e que ditam o mercado. 
Qualquer ação a esse respeito o torna um ativista.


Denuncie maus tratos a animais.
Com a nova Lei de Crimes Ambientais, não há mais razão para não se denunciar maus tratos a animais. 
Você pode ir a uma delegacia e fazer a queixa. 
Tenha uma cópia da Lei impressa, mostre para o delegado e exija o seu cumprimento.
Procure uma associação e peça orientação, mas não deixe que crimes contra animais aconteçam diante de seus olhos, sem tomar uma atitude.
Não seja cúmplice!
A mudança é feita por nós!
“A mudança começa em cada um de nós. Seja a mudança que quer ver no mundo”. 
Mahatma Ghandi

GREENPEACE 40 anos

Estranhos, lunáticos e visionários foram, há 40 anos, as classificações dadas aos primeiros membros da organização não governamental Greenpeace. Ao longo das últimas décadas, a pauta do grupo deixou o ostracismo e ganhou o palco internacional: preservação ambiental e desenvolvimento sustentável viraram temas prementes dos principais governos mundiais, inclusive do Brasil.
A ideia nasceu em Vancouver, no Canadá, e hoje a organização está em 40 países, emprega mais de 2.500 pessoas e depende dos seus mais de três milhões de colaboradores. “O Greenpeace é especial. Somos completamente independentes. Nós dependemos puramente das pessoas que acreditam em nós. Não aceitamos dinheiro de corporações ou de governos”, ressaltou Daniel Mittler, diretor de política do Greenpeace Internacional, em entrevista à Deutsche Welle.
Batalha duradoura
Foi em 1971 que 12 pessoas – ecologistas, jornalistas e hippies – deram início ao movimento. A bordo de um antigo barco de pesca, eles deixaram o porto de Vancouver rumo ao Ártico, com o objetivo de impedir que os Estados Unidos fizessem testes nucleares em Amchitka, pequena ilha no Alasca. A embarcação foi interceptada e a missão fracassou.
Mas a iniciativa daqueles ativistas ecoou e ganhou vida longa. Em 1974, a campanha lançada contra os testes nucleares da França no Pacífico Sul obrigou Paris a suspender o programa, graças à pressão pública. E assim as grandes intervenções do Greenpeace tornaram-se regulares e com um impacto midiático cada vez maior.
Em 1985, o afundamento do navio Rainbow Warrior causou consternação. Novamente, a organização protestava contra a retomada dos testes nucleares pelo governo francês no Pacífico Sul. O serviço secreto francês teria sabotado a embarcação do Greenpeace: dentre as vítimas das duas bombas que explodiram no navio estava o brasileiro Fernando Pereira, fotógrafo.
A batalha da atualidade acontece principalmente na internet: com ajuda do YouTube, produções de vídeo que denunciam violações de grandes empresas como Adidas, Nike e Puma repercutem rapidamente. Em julho, por exemplo, o Greenpeace denunciou como fornecedoras dessas marcas têxteis poluem rios na China – imediatamente, as acusadas famosas vieram a público se justificar, ou anunciar a suspensão do comércio com as empresas chinesas.
A campanha internacional mais recente é contra a Volkswagen: o grupo diz que a montadora alemã tenta barrar as leis europeias que elevariam de 20% para 30% a redução da emissão de gases de efeito estufa até 2020. Com bom humor, o Greenpeace faz uma analogia à série Guerra nas Estrelas, e convoca os “jedis” a lutar contra o “lado negro da força”.
“Não temos inimigos permanentes, ou amigos permanentes. Trabalhamos com empresários quando eles fazem a coisa certa. Nós acabamos de elogiar a Puma, Adidas e Nike, por exemplo, por se comprometerem a eliminar os restos tóxicos da linha de produção até 2020”, comentou Mittler.
No Brasil, Greenpeace denuncia desmatamento 
e luta contra novo Código Florestal
No Brasil

A atuação do Greenpeace em território brasileiro surgiu paralelamente à Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992. De lá para cá, a ONG denunciou o desmatamento indiscriminado na Amazônia, a falta de vigilância sobre os transgênicos e a demora na demarcação de terras indígenas.

O Greenpeace no Brasil agora se concentra em frear no Congresso a votação do Código Florestal da maneira como foi aprovado pela Câmara dos Deputados. “O texto em discussão no Congresso atualmente abre brechas na legislação ao aumentar o desmatamento, prejudicando nossas perspectivas de prosperidade. O Brasil não precisa desmatar para produzir mais; tem condições econômicas e tecnológicas para alimentar os brasileiros – e o mundo – preservando também seu maior bem para as futuras gerações: a natureza”, defende.

O debate político em torno do Código Florestal brasileiro é um dos mais intensos da história recente do Brasil. A data da votação pelos senadores ainda não foi marcada.

FILIE-SE