PAZ AOS QUE BUSCAM PAZ – Chico Xavier

Mensagem enviada por Chico Xavier
Ao Grupo GESH
Irmãos, paz de Jesus e Deus nos corações.
Como é plena a alegria de sermos os trabalhadores incansáveis da Seara do Mestre Amado.
Em todos os instantes buscamos, infatigavelmente, seguir Seus passos, agir como Ele agiu. No entanto, reconhecemos nossa condição de espírito devedor. Como diz o adágio popular: A mudança inicia-se com os primeiros passos.

É com essa certeza que não nos sobra tempo para lamentações, desânimos ou tristezas, porque o Amado Jesus como nosso Exemplo, nos mostra com Seus Ensinamentos que o caminho cheio de pedras e espinhos pode ser trilhado por aquele que mantiver seu olhar para frente não parando nas estradas, não hesitando, nem duvidando da proteção Divina. 

Muito menos, prendendo-se a remorsos, culpas, remoendo dissabores ou ingratidões.

Lembremos que o Mestre Jesus ao longo da Sua curta vida, jamais se perdeu em dúvidas ou hesitou em passar Suas Mensagens de forma firme e clara.
Portanto, este é o modelo de sabedoria que buscamos, para nossa vida e para nosso coração.
Finalizamos com uma singela oração:
Amado Jesus, que nossos espíritos envoltos na Sua Luz fortaleçam-se, para que tenhamos a firmeza necessária, para seguir o Seu Exemplo quando nos mostrou como amar o nosso próximo, perdoar os nossos inimigos e amar a Deus sobre todas as coisas.
Irmãos, paz aos homens de boa vontade, paz aos que buscam a paz.
Não sejamos cristãos apenas nas festas natalinas, sejamos irmãos em todos os momentos.
Paz em seus corações.


Chico Xavier
GESH –  Vitória, ES – Brasil

O VERDADEIRO ESPÍRITO DO NATAL: Generosidade e Amor

É Natal e na grande magia que envolve esta época do ano, despertam dentro de alguns um potencial de solidariedade e compaixão, surgem as campanhas contra a fome e a miséria humana, renasce dentro de nós a esperança na humanidade e em sua generosidade.
Muitas famílias passam juntas esta noite, pessoas perdoam-se mutuamente, desentendimentos são desfeitos, compartilha-se a emoção e a alegria que envolve a história do menino Jesus e a lenda do bom velhinho, tudo gira em torno do amor.

É o aval que algumas pessoas precisavam para demonstrar seu carinho e sua gratidão às pessoas que querem bem.

A figura de JESUS simboliza a capacidade humana de ser humilde, generoso, de amar, compartilhar, preocupar-se com o outro e principalmente respeitar as pessoas, independente de classe social, ou mesmo das próprias crenças.
De forma geral, fomos educados dentro de uma concepção filosófico-religiosa onde aprendemos a valorizar o ser generoso, aquele que oferece toda a sua disponibilidade e bens para o outro, sem pedir nada em troca.

Só podemos oferecer o que temos, a generosidade é uma capacidade emocional que se relaciona ao desprendimento e a autoestima.
Quando você oferece algo para alguém esperando algo em troca, isto chama-se na verdade “investimento” e portanto você não está dando nada; quando você oferece algo e cobra o pagamento, isto é “venda” e portanto o outro tem direito de saber o que está comprando e qual o preço do produto para decidir se o quer ou não.
As relações afetivas de todo tipo, sejam familiares, amorosas, sexuais, fraternas ou quaisquer outras, tem como base o compartilhar de afetos, pensamentos, emoções, respeito mútuo e portanto não se trata de investimentos no sentido que coloquei anteriormente, nem de venda.

É como a garota que gasta todo seu salário com um lindo presente para seu namorado e na noite de natal ele chega com um “pacotinho de bombom” e sente-se culpado por ter sido tão “mesquinho”. 

Na verdade nenhum dos dois estava satisfeito e seguro da própria atitude, ela esperava algo mais “substancioso”, pelo menos mais próximo do esforço que fez para agradá-lo, enquanto deveria na verdade é reavaliar seu modo de sentir-se passível de ser amada. 
Esta equação: “tenho que oferecer muito para as pessoas perceberem como eu sou legal, e obviamente ser recompensada”, são velhas companheiras conscientes ou inconscientes das pessoas que se acham generosas demais para este mundo cruel e mesquinho que não reconhece sua grandeza e generosidade. Na verdade, o centro desta questão é uma autoestima muito baixa, uma dificuldade de perceber o próprio valor.
Como isso é possível numa sociedade capitalista e competitiva como a nossa? Como sermos ‘bons” sem nos sentirmos “bobos” ou nos tornarmos tirânicos?
Aprendemos com nosso desenvolvimento pessoal, que toda relação contém em si algum tipo de troca; buscamos ser aceitos em nossa forma de estarmos no mundo, sermos compreendidos em nossos motivos e principalmente, buscamos ser felizes.
Ser BOM é diferente de ser BOBO, como também querer ser “esperto” também é diferente de ser generoso.
E qual a diferença entre essas coisas?
O diferencial está na capacidade de perceber-se e aceitar-se, de ser autêntico em suas atitudes, respeitando a si e ao outro. O bobo é aquele que na verdade não sabe do que é capaz e portanto não consegue perceber do que o outro é capaz, justamente por não ter real conhecimento da própria natureza (humana), coloca-se numa posição de total desproteção, tornando-se vulnerável. 
O esperto é aquele que está sempre tentando ‘levar vantagem em tudo’, mas sempre vestido de “bom moço”, ele é produto do entendimento equivocado da palavra generosidade. 
E finalmente o bom é aquele que sabe que não é bom nem mau e ao mesmo tempo é simplesmente o ‘interjogo’ dessas duas forças que existem dentro de nós e as quais procuramos, através de nossa maturidade emocional, aprender a manter em equilíbrio para nos relacionarmos de forma harmoniosa e feliz.
O advento da generosidade é algo maior que o poder econômico. Podemos ser generosos sem necessariamente termos dinheiro, podemos oferecer gratuitamente amor, atenção, solidariedade e principalmente respeito, aprendendo a olhar as pessoas que estão à nossa volta como seres humanos, não apenas enxergando seus defeitos, mas as suas qualidades e potenciais pessoais.
Desejo a todos um Natal generosamente fraterno e feliz.

RENASCER PARA O NOVO MUNDO – Mãe Maria

Mensagem de Mãe Maria
Por Jane M. Ribeiro 
16-12-2013
Amados Filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

A vida se renova, as dores se dissolvem, a alegria retorna quando se aproxima o tempo de renascer.
Sim, amados, renascer para o mundo novo, o mundo onde a esperança sempre se renova, o mundo onde a paz brota de dentro de cada ser, o mundo onde a luz se faz presente, e alimenta os Filhos da Terra, deixando para trás o tempo do limite e da escassez; o mundo da plenitude, onde a vida se mostra em todo esplendor e o amor transborda de cada coração revelando a felicidade ímpar daqueles que reencontraram o caminho para, unidos, compartilhar a beleza, a abundância e a igualdade na Mãe Terra.
Esse mundo existe, amados, e aí está aguardando que os Filhos da Terra transponham o portal da ilusão para ter acesso ao mundo da verdade.
Este é o grande presente que a vida vos oferece neste findar de mais um ano no vosso tempo, ano de transição para o novo, ano de purificação, ano de conclusão das pendências que se arrastaram com cada um de vós, e que já não podiam mais vos acompanhar, eis que transpor o portal da ilusão exige o estado de “estar livre” das amarras do passado.
Sim, no novo mundo inexiste passado, eis que o passado vos acompanhou até este momentum para vos mostrar vossos erros e acertos, vossas pendências e vossas omissões.
Hoje, neste tempo, vosso passado, e tudo que nele foi armazenado, emergiu em vossas mentes conscientes, e o aprendizado de tantas vidas vos liberou todas as ferramentas para que pudesses transformar a densidade do passado em luz.
Sim, luz, a essência do Criador, a herança que Ele compartilhou com todas suas Criaturas.
Luz que transforma limite em unidade, luz que dissolve ódios e incompreensões, luz que sana dores e doenças de qualquer espécie, luz que tudo preenche com abundância, luz que tornam transparentes corpos e mentes eis que nada mais há a esconder, luz que devolve a beleza dos puros de coração, luz que reverbera no mundo como uma única linguagem, a linguagem do amor, amor que é a pura essência do Criador.

Amados, aceitai o esplendor do mundo que reconquistastes ao longo da jornada, aceitai a abundância que ele vos oferece, aceitai saúde e imortalidade, aceitai ser feliz.
Este é e sempre foi a vontade do Pai para os Filhos da Terra, e finalmente, os Filhos da Terra compreenderam o desejo do Pai e estão prestes a concretizá-lo com as bênçãos de todos aqueles que já reencontraram o Pai em seus corações, e com Ele o mundo novo.
Aproveitai, pois esse período que antecede o Natal para olhar dentro de vós e com muita honestidade aceitar concluirdes o que perceberdes que ainda não foi purificado ao longo de vossa jornada, para que a celebração do nascimento de vosso Mestre Jesus na noite de Natal traga, com suas bênçãos, a celebração da Redenção de cada um de vós.
Bem amados, honrai, pois, neste Natal vossa herança divina, honrai vossa filiação divina, honrai a presença do divino em vós, celebrando a vinda de Mestre Jesus mergulhados na pureza que Ele revela, para que o amor flua de todos os corações, a paz se derrame por todos os rincões e o amor fale mais alto e possa se transformar, definitivamente, como a única linguagem compartilhada pelos Filhos da Luz.
Bem amados, Feliz Natal de Renascimento, e que vossas orações deem suporte aos vossos irmãos que precisam de fé e determinação para prosseguir no Caminho da Luz.
Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque…
Eu Sou Maria, Vossa Mãe.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO NATAL

Mãe Maria 
através de Judith Coates
Abençoados, filhos do Altíssimo, eu os saúdo com amor, pois isto é verdadeiramente quem vocês são e o que são. Eu sou aquela conhecida como Maria, a mãe de Cristo, e eu sou – e vocês são, também.
Nesta época do ano vocês estão celebrando o nascimento do Cristo. Vocês têm um dia reservado como um dia sagrado para lembrar o Cristo e se darem outros presentes, que são como um símbolo do seu amor.

Vocês não têm que tornar este dia festivo em estressante, imaginando o que comprar, qual seria o presente perfeito para dar a um amado, a um amigo, a um companheiro, porque verdadeiramente já com a sua amizade, vocês estão dando o presente mais maravilhoso, o presente do amor, o presente que diz: “Eu o valorizo. Eu sei aquilo que você é. Eu sei o amor que você é.”

E assim vocês escolhem um simples presente, ou um extravagante se quiserem, e vocês o dão com todo o seu amor ao companheiro, ao amigo, ao conhecido, ao colega de trabalho, ao cônjuge. Vocês dão com ele o seu amor e o seu reconhecimento que vocês sabem o Cristo que eles são.
Eu gostaria de falar com vocês agora sobre a verdadeira história do Natal. Vocês têm a história que é famosa de minha viagem à Belém com o meu marido, José, e como o bebê Yeshua nasceu em um estábulo.

Foi onde os animais eram alojados, mas não era o que vocês chamariam de uma caverna rudimentar, e ela não era fria. Ela era muito calorosa e hospitaleira. Os animais em sua inocência e simplicidade deram muito amor, e era realmente um local sagrado.

Quando tínhamos nos aproximado de Belém, eu sabia que o momento tinha chegado para o nascimento da criança, e perguntamos em uma estalagem se poderíamos lá permanecer. Mas o estalajadeiro e a sua esposa sabiam que a estalagem com toda a sua alegria ruidosa não era o local para o nascimento, assim eles sugeriram que fôssemos atrás da pousada, para o estábulo que eles já tinham preparado para nós.

Assim, vocês têm a história do Natal como ela lhes é relatada em suas Escrituras Sagradas, e é basicamente o que aconteceu. É também uma história com simbolismo e pode ser interpretada em muitos níveis.

Mas eu gostaria de falar com vocês agora sobre o verdadeiro nascimento do Cristo, a verdadeira história do Natal, pois isto aconteceu até antes que o tempo se iniciasse. Aconteceu quando havia um Pensamento na mente do que vocês chamam de Deus, quando havia um Pensamento para criar, para expressar a Luz.
Este foi o primeiro nascimento do Cristo, e vocês estavam lá, pois vocês estiveram muitas vezes no nascimento do Cristo, como vocês estiveram nesta vida no nascimento do seu próprio Cristo, quando tiveram um momento de “Ah! Eu devo ser mais do que pensava que fosse. Eu devo ser até mais do que os meus irmãos, a família, os amigos, mais até do que me disseram que eu sou.”
Vocês tiveram um momento de revelação, um momento da lembrança do Cristo vindo para mudar o modo como encaravam as situações e os relacionamentos, um momento do nascimento do Cristo. Isto não acontece apenas em um dia do ano. Isto pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar e com qualquer pessoa ou sem qualquer outra pessoa.
É neste momento quando vocês compreendem – vocês se conscientizam – de que vocês são o Cristo que chega a esta realidade para viver esta Luz, de modo que todos os homens e mulheres possam ver aquilo que vocês são e aquilo que eles são, de modo que eles possam ver o que foi chamado de aura que surge quando vocês estão felizes, alegres; quando estão em um local onde são exaltados e vão além do que o mundo diz que tem que ser a experiência humana.
Assim, vocês definiram um dia a cada ano como uma oportunidade para recordar o Cristo; não apenas o meu filho, Yeshua, que foi e é o Cristo, que viveu uma vida humana, de modo que ele pudesse viver entre vocês como um ser pequenino e mais tarde como um homem, de modo que ele pudesse compartilhar com vocês as revelações e o conhecimento de como vocês são importantes, ainda que o mundo não reconheça isto.
Vocês reservam um dia a cada ano, de modo que tenham uma oportunidade para se lembrarem do amor, para se lembrarem de como são amados, como quando crianças vocês sempre caminham na superfície da nossa sagrada Mãe, a Terra.

Porque não importa o quanto cresçam e quantos anos conquistem para si mesmos, vocês são sempre esta pequena e inocente criança; a pequena criança que não sabe e não compreende o modo do mundo.

E isto é por que de vez em quando vocês são derrubados pelo mundo, porque não faz sentido que aqueles poderiam ser como vocês os percebem – talvez difíceis, não amados, até ríspidos no que eles lhes diriam – porque você é o próprio amor. Vocês são crianças inocentes, sagradas. Vocês querem ser amados, e querem dar amor e o querem dar livremente, inocentemente, sem limitação.
E, ainda assim, o mundo, nesta realidade que acredita na dualidade, o bom e o não tão bom, lhes ensinou a sentir que poderiam ser inferiores ao Cristo, vivendo na superfície de nossa sagrada Mãe, a Terra.

E assim há momentos em que vocês se sentem desapontados com vocês mesmos e com os outros, e imaginam como isto poderia ser.

“Se eu sou – e vocês são – o Cristo vivendo na superfície da Terra, como posso ter sentimentos negativos? Como posso me julgar e aos outros?” 

É parte do que foi chamado de condição humana, e, entretanto, a razão pela qual vocês vieram é mostrar que não é Real – “R” maiúsculo.

É real – “r” minúsculo – nesta realidade, porque esta realidade diz: “Bem, você tem todos os tipos de oportunidades, e algumas delas serão boas e algumas não serão tão boas.”

Mas na verdade, cada oportunidade que lhes surge, traz uma dádiva com ela; uma dádiva de percebê-la de modo diferente e se perceberem como o doador do presente, porque vocês manifestam tudo. Não há verdadeiramente ninguém mais vivendo a sua vida em seu mundo, exceto vocês e vocês são a Criança divina e sagrada, manifestando-se, expressando-se, experienciando e então, julgando.
Mas o julgamento não é verdadeiro. Não é o julgamento justo. É o julgamento que vocês fizeram ao longo do tempo nesta realidade que não poderia haver nada além do amor. Quando isto surge a sua frente – como o meu filho lhes disse muitas, muitas vezes – respirem profundamente, recuem disto tão logo percebam que poderiam estar em um espaço que não pareça muito adequado, tomem uma respiração profunda e recuem disto e perguntem: “Como eu posso perceber isto de modo diferente? Certamente há outro modo de perceber isto.”
E se vocês tiverem que literalmente mudar de atitude, de modo que tenham uma perspectiva diferente de algo, ainda que tenham que sair por aí andando em círculos, isto está bem, porque vocês querem uma mudança de perspectiva.

Vocês querem saber: “Como eu posso perceber isto de forma diferente, porque eu sei, em um nível muito profundo, que tem que haver uma dádiva nisto; caso contrário, eu não o estaria manifestando. Eu sou a extensão do Ser criativo e eu estou criando isto, então, certamente, tem que haver algo de bom nisto, e eu quero ver isto.”

E assim vocês dão uma respiração profunda e recuam do problema e pedem para ver a grande cena; ver – como o meu filho lhes disse muitas vezes – o todo, toda a cena; não apenas a parte dela que está bem diante de sua face.
Há muitas realidades dentro da expressão do Ser criativo. Esta não é a única realidade. Esta é uma das realidades mais difíceis, e é por isto que o meu filho os chama de mestres, porque somente um mestre é que escolheria vir mais uma vez a uma realidade que poderia acreditar apenas na divindade. E sempre que a realidade que é criada se esqueceu de sua divindade, há sempre um Messias que se oferece para vir e nascer novamente como o Cristo, nascendo novamente na realidade como um mostrador do caminho.
Nesta realidade vocês têm muitos professores. Através dos tempos vocês têm muitos professores, mestres ascensionados, como vocês os chamaram, e muitos professores, professores que até vivem entre vocês; amigos que são os seus professores.
E em todas as realidades há sempre um Messias que chega. Muitas vezes o nascimento do Messias é comemorado como um dia especial. Novamente, com uma oportunidade para aqueles, pois eles celebram o nascimento do Messias para recordarem que eles são o Messias, também; que eles vieram da mesma Fonte.
Assim, através do que vocês percebem como eras do tempo, tem havido muitos Messias, Messias diferentes que foram aclamados como sábios que vieram lhes mostrar mais uma vez que o corpo não os contém. Vocês usam o corpo para andar, se expressar, ir aos lugares, para expressar a divindade, mas vocês não são o corpo. E vocês não são a personalidade.
Não importa como vocês tentem moldar a personalidade, de modo que sejam amados – esta é a motivação subjacente – vocês não são a personalidade. Vocês são o espírito que ativa o corpo. Vocês são o espírito que está sempre querendo voltar ao Lar novamente, compreender o verdadeiro ser que vocês são e viver com Leveza, viver levemente neste mundo.
No dia em que vocês reservaram como um dia santo, permitam-se pela manhã, logo quando abrirem os olhos – não pensarem no que têm que fazer neste dia.

Não tenham que pensar primeiro em: “Que refeição eu irei preparar? Que presentes ainda tenho que embrulhar? Onde tenho que ir?” 

Reservem os primeiros minutos desta manhã para agradecer ao Espírito Santo de vocês, a criança Crística inocente de vocês, por lhes permitir vir a esta experiência para jogarem neste quadrado de areia.

Permitam-se sentir a divindade do Cristo. Vocês estão nascendo, o Cristo de vocês, na lembrança novamente do Dia de Natal que vocês reservaram como um dia santo. E então um dia após as festas, quando despertarem pela manhã, lembrem-se quem vocês são. Lembrem-se… “Oh, é o meu aniversário novamente.” E vocês podem ter 365 dias e a cada quatro anos, 366 dias de nascimento.
E se permitam se sentirem alegres. Permitam-se seguir alegremente no dia sagrado e então cada dia após este. Fará uma diferença em como vocês percebem o mundo. Fará uma diferença no modo como outros os percebem. Se eles os perceberem como vivendo alegremente, isto os encorajará a olharem em seu coração e trilhar o caminho da luz. Porque o que vocês verdadeiramente são, mesmo com a forma física, é a energia da luz aglutinada em uma forma.
No início, antes que houvesse o tempo, houve o nascimento do Cristo com o Pensamento – ‘P” maiúsculo – que estava fora do tempo, fora até do que vocês compreendem como criação; o Pensamento de vir e expressar a Luz, este Pensamento.
A Luz é usada como um símbolo. É uma propriedade física, de modo que eu falo aos outros, em outras realidades e em outras dimensões que não conhecem o mundo físico, o exemplo da Luz não é usado. Mas para vocês nesta realidade, a Luz é compreendida como a divindade no mundo físico.
No início, antes que houvesse o pensamento, havia o Cristo – o Princípio criativo, como o chamarei; o Pensamento para prosseguir, nunca terminando. Vocês irão ao tempo passado quando o propósito do tempo foi cumprido – e ele será cumprido, dentro do tempo – vocês se perceberão ainda sendo. Haverá uma liberdade, uma alegria, uma verdadeira celebração de alegria; não a alegria física, mas a alegria do espírito que sabe apenas Ser, explorar, experienciar, expressar-se em todas as formas do Princípio criativo.
Neste ano, permitam-se viver na simplicidade. Passem os seus dias com simplicidade e alegria. Saibam que verdadeiramente a dádiva que vocês mais estimam é a dádiva do amor, e saibam que a dádiva que todos mais estimam, é a dádiva de ser amado. Não importa que vocês tenham os presentes mais caros para dar. O que importa é como vocês dão o presente. O que importa é que vocês estão dispostos a dar.
Saibam que vocês estão dando à Luz o Cristo, a cada vez que se lembram do amor; pois vocês se permitiram durante as existências em ser os pais, trazerem o recém-nascido, segurar este bebê em seus braços e olhar nos olhos daquele, com inocência e amor.

Vocês já se perguntaram: “Agora, o que eu faço?”Ame-os. Estime-os. Agradeçam-lhes por estarem em sua vida. Vocês podem fazer isto com os seus próprios filhos. Podem fazer isto com o filho de qualquer pessoa. Podem fazê-lo com o Menino Jesus de vocês.

A verdadeira história do Natal, do nascimento de Cristo, aconteceu antes do que se pensara, e isto acontece em muitas realidades que se esqueceram de sua divindade. Nem todas as realidades se esqueceram de sua divindade, mas para aquelas que o fizeram, nós viemos, vocês vêm para lembrar aqueles da natureza Crística que expressa e experiencia todas as realidades.
Assim, amem, vivam, dêem à Luz ao Cristo, conscientemente, com simplicidade e alegria, como foi feito antes do início do tempo e como eu fiz no estábulo, atrás da estalagem. Sempre que quiserem conhecer o amor, invoquem-me. Eu os tenho amado com um amor eterno, pois vocês têm sido os meus filhos. Vocês são sempre os meus filhos, os meus Filhos sagrados.
Que assim seja.
Mãe Maria, expressando-se através de Judith Coates.

É O NATAL QUE SE APROXIMA…

É o Natal que se aproxima.
Final do ano.
Andando pelas ruas das cidades, percebemos que as casas começam a ser enfeitadas.
O comércio apresenta suas fachadas luminosas, vitrines decoradas com muitas cores.
Atrativos os mais diversos para o consumo.
É o Natal do mundo materialista.
Do velhinho de barbas.
É o Natal que se aproxima.
Nós nos transformamos.
Floresce o espírito de fraternidade, solidariedade, caridade e amor, como nunca.
Festas de confraternização são organizadas.
Trocam-se presentes. 
Doam-se cestas de alimentos.
Famílias se reúnem. 
Ceias e almoços se realizam.
É o Natal que se aproxima.
E o aniversariante?
Sabemos de fato o que representa o Natal?
Jesus! O Salvador.
A verdadeira razão do Natal não tem vez.
É o Natal que se aproxima.
Natal é todo dia e começa em nossos lares; no trabalho; no grupo de amigos; no clube que freqüentamos; é a vivência e a prática dos ensinamentos do Mestre.
Se Jesus, “o aniversariante”, ocupasse em nossos corações o espaço que lhe é de direito, o mundo seria bem melhor.
Não haveria tanta violência; crianças e pedintes pelas ruas; casamentos desfeitos; traições;
guerras; tantas doenças provocadas pela prática desenfreada do sexo;
os nossos políticos pensariam, com certeza, nos menos favorecidos;
Não haveria tantas injustiças sociais; o empresário não seria tão ganancioso;
o empregado seria mais consciente de suas obrigações; não haveria tanto desemprego;
não seríamos falsos cristãos que freqüentamos missas e cultos, mas não vivificamos os ensinamentos de Jesus.
É o Natal que se aproxima.
Natal é partilhar o que somos e o que temos, principalmente com aqueles que não são respeitados como gente. 
Natal é todo dia.
É saber perdoar, dialogar e esquecer as ofensas recebidas; é ouvir; deixar o egoísmo e descobrir que o mundo não existe apenas em volta de você;
é reconhecer o erro e pedir desculpas; é respeitar a esposa(o);
fazer do lar um lar verdadeiramente cristão;
são os cristãos se respeitando e deixando de lado suas diferenças doutrinárias para juntos anunciarem a boa nova que é Jesus Cristo.
É saber fazer uso do dinheiro;
o sexo por amor e não pelo desejo;
é ter humildade e não fazer do poder o objetivo da própria existência.
Natal é todo dia.
É pensar como Jesus pensou; é procurar fazer o que ele fez e amar como ele amou.
O Natal que eu quero e desejo para você é o verdadeiro Natal cristão.
O Natal que eu quero e desejo para você é um Natal diário, repleto de amor e paz, cheio da presença de Jesus Cristo.
“Que a paz de Jesus esteja convosco!”.

PRESÉPIOS DE NATAL

O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de José e Maria. 

Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. 
De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, uns dois anos mais tarde, não na manjedoura, mas na casa de Jesus, por magos (ou reis ou astrólogos, a bíblia não diz se eram três) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra à criança.
Segundo a história, estes acontecimentos ocorreram no tempo do rei Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.
Um costume de Natal
Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. 
O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. 
Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. 
O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. 
Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo.

As peças do presépio

Menino Jesus: É o filho de Deus. Foi o escolhido para ser o salvador do povo.
Maria: É a mãe do filho de Deus. Do seu ventre, nasceu Jesus Cristo.
José: É o pai adotivo do menino Jesus; foi um homem judeu, provavelmente carpinteiro/pedreiro.
Curral: É o local simbolizado pelo presépio. O curral era onde guardava-se o gado. Por isso, no presépio, Jesus fica sobre palhas, em uma manjedoura.
Manjedoura: É um lugar de aconchego onde Jesus ficou quando nasceu.É como se fosse o berço de Jesus.
O burro e o boi: Os animais representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu. “Jesus não nasceu em palácios, nem em lugares luxuosos, mas sim em meio aos animais”.
Anjos: Os anjos anunciam a chegada do filho de Deus aos pastores. Eles sabem que nasceu o salvador
Pastores: Os pastores são homens do campo, que simbolizam a simplicidade do povo, já que Deus acolhe todos, sem se importar com sua condição social
Estrela: A estrela de Belém é aquela que se coloca no alto da árvore. Foi ela que guiou os três Reis Magos quando Jesus Cristo nasceu.
Reis Magos: Os três Reis Magos – Melquior, Baltazar e Gaspar eram considerados sábios. Eles estavam no local onde Jesus nasceu. Eles vieram do Oriente conduzidos pela estrela. Chegaram à cidade de Belém, local de nascimento do menino Jesus, trazendo presentes: mirra, ouro e incenso. O padre explica que o ouro representava a realeza, a mirra era símbolo da paixão e o incenso significava a oração.

Alguns presépios pelo mundo:


Oração diante do presépio

(São Francisco de Assis)
Menino das palhas, Menino Jesus,
Menino de Maria, aqui estou diante de ti.
Tu vieste de mansinho, na calada da noite,
no silêncio das coisas que não fazem ruído.
Tu é o Menino amável e santíssimo,
deitado nas palhas porque não havia lugar
para ti nas casas dos homens
tão ocupados e tão cheios de si.
Dá a meus lábios a doçura do mel
e à minha voz o brilho do cantar da cotovia,
para dizer que vieste encher de sentido
os dias de minha vida.
Não estou mais só: tu és o nosso companheiro
de minha vida. Tu choras as minhas lágrimas
e tu te alegras com minhas alegrias
porque tu és meu irmão.
Tu vieste te instalar feito um posseiro
dentro de mim e não quero que teu lugar
seja ocupado pelo egoísmo que me mata
e me aniquila, pelo orgulho que sobe à cabeça,
pelo desespero.
Sei, Menino de Maria, que a partir de agora,
não há mais razão para desesperar
porque Deus grande, belo,
Deus magnífico e altíssimo
se tornou meu irmão.
Santa Maria, Mãe do Senhor e Palácio de Deus,
tu estás perto do Menino que envolves
em paninhos quentes.
José, bom José, carpiteiro de mãos duras,
e guarda de meu Menino das Palhas,
protege esse Deus que se tornou
mendigo de nosso amor.
Menino Jesus,
Hoje é festa de claridade e dia de luz.
Tu nasceste para os homens na terra de Belém. 
Oração da família diante do presépio
Menino Jesus, Deus que se fez pequeno por nós,
diante da cena do teu nascimento, do presépio,
estamos reunidos em família para rezar.
Mesmo que fisicamente falte alguém, 
em espírito somos uma só alma.
Olhando Maria, tua mãe santíssima,
rezamos pelas mulheres da família,
que cada uma delas acolha com amor
a palavra de Deus, sem medo e sem reservas,
que elas lutem pela harmonia e paz em nossa casa.
Vendo teu pai adotivo, são José, pedimos,
ó Menino Deus, pelos homens desta família,
que eles transmitam segurança e proteção,
estejam sempre atentos às necessidades mais urgentes,
que saibam proteger nossos lares de tudo que não provém de ti.
Diante dos pastores e reis magos,
pedimos por todos nós,
para que saibamos render-te graças,
louvar-te sempre em todas as circunstâncias,
e que não nos cansemos de procurar-te,
mesmo por caminhos difíceis.
Menino Jesus, contemplando tua face serena,
teu sorriso de criança, bendizemos tua ação em nossas vidas.
Que nesta noite santa, possamos esquecer as discórdias,
os rancores, possamos nos perdoar.
Jesus querido, abençoa nossa família, 
cura os enfermos que houver,
cura as feridas de relacionamentos.
Fazemos hoje o propósito de nos amar mais.
Que neste natal a bênção divina recaia sobre nós.
Amém.

COMO SÃO AS COMEMORAÇÕES DE NATAL EM OUTROS PAÍSES?

Portugal
O prato principal da ceia é o bacalhau, seguido por arroz de polvo. O doce mais tradicional do Natal português é a rabanada.

Crianças deixam um sapato num lugar escolhido estrategicamente para que Papai Noel coloque os presentes, que poderão ser abertos somente no dia 25.

Na ceia, comem ainda o bolo-rei, um pão de frutas que contém um presente dentro e é a grande diversão das crianças. Feliz Natal em Portugal: Boas Festas!




Estados Unidos
O Natal americano é rico em cor e brilho, e as decorações das lojas e Shopping Centers são conhecidas em todo o mundo. Nas casas, a decoração é feita com lâmpadas coloridas, bonecos de neve, velas vermelhas e guirlandas.

As crianças penduram meias perto da lareira para esperar a chegada do velhinho barbudo. Na véspera de Natal vizinhos se unem para cantar “Christmas Carols” (canções de Natal), mostrando o espirito de confraternizacao. Os presentes são abertos na manhã do dia 25. O prato típico é peru recheado acompanhado de frutas tropicais. Feliz Natal nos EUA: Merry Christmas! 

Suécia
As festas começam no dia 6 de dezembro, dia de São Nicolau.

Nesta data, as crianças escrevem suas cartas com pedidos, que São Nicolau troca por um saquinho de balas ou nozes.

Na noite de Natal, a filha mais velha veste-se de branco, com uma grinalda de folhas verdes com sete velas acesas na cabeça, e serve café com bolinhos para todas as pessoas de sua família. Feliz Natal na Suécia: God Jul!


China
As casas são iluminadas com lanternas de papel, árvores de Natal, correntes e flores também de papel. Como nos EUA, as crianças chinesas também penduram meias à espera de presentes.

O bom velhinho é chamado de Dun Lhe dao Ren, que significa ‘’velho Natal’. Mas como a maioria dos chineses não é cristã, a maior festa ainda é o Ano Novo Chinês, comemorado só no final de janeiro. Nessa data as criancas recebem roupas e brinquedos novos e são servidos pratos especiais. Em homenagem aos ancestrais, retratos e pinturas de familiares que já se foram são colocadas na principal peça da casa para serem vistos e lembrados. Feliz Natal na China: Sheng Tan Kuai Loh (mandarín), Gun Tso Sun Tan’Gung Haw Sun (cantonés)

Itália
A entrega dos presentes é feita só no dia 6 de janeiro, Dia de Reis, em lembrança a visita dos Reis Magos ao menino Jesus. Em todas as igrejas são montados presépios.

Na ceia são servidos peixes e massas. As crianças esperam a visita da Befana (foto), que traz presentes para os bons e castigo para os maus meninos. Segundo a lenda, os Reis Magos pararam durante a ida ate Belém e pediram comida e abrigo a uma velha senhora, que negou ajuda.

Eles seguiram a viagem com fome e cansados. A velha senhora arrepende-se, mas os Reis Magos já estavam longe. A lenda conta que A Befana ainda vaga pelo mundo procurando o menino Jesus, sob várias formas: uma rainha, uma fada, uma velha ou uma bruxa. Feliz Natal na Itália: Buon Natale! 

Japão
O Natal não é muito difundido, mas os japoneses abraçaram o ritual de troca de presentes, costume muito apreciado na cultura japonesa. Os japoneses enfeitam as casas, cantam músicas e servem peru.

Outro hábito também terminou por encontrar abrigo entre os japonenses: como as bonecas sempre foram muito valorizadas em suas tradições, o presépio encantou os japoneses – especialmente as meninas, que gostam de montar os seus próprios presépios. Feliz Natal no Japão: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto!


França
Os franceses cultivam a tradição da reconciliação no Natal, em que as pessoas visitam a casa de um inimigo para lhe pedir perdão. A reconciliação é, então, brindada com vinho.

Para a ceia, cada região tem o seu prato tradicional: na Acácia, o prato principal é o ganso. Na Burgumdia, o peru com nozes e, para os parisienses, Natal é sinônimo de ostras e faie gras.

O doce típico é o buche (foto), feito de marzipã, coberto com chocolate e em forma de tronco de árvore. Nas creches, as crianças representam cenas da vida de Jesus e dos santos. Feliz Natal na França: Joyeux Noel! 


Canadá
Em certas regiões, jovens se fantasiam e vão de porta em porta visitar doentes e idosos.

Também tocam instrumentos e cantam nas ruas. 
Na véspera, fazem uma ceia composta de peixes. 
Feliz Natal no Canadá: Merry Christmas!

Equador
Em várias regiões os presépios são feitos com representação indígena. O povo mantém uma tradição religiosa muito acentuada. Feliz Natal no Equador: Feliz Navidad
Argentina
No interior, as famílias se reúnem e fazem a ceia ao ar livre, nos quintais, ao redor das churrasqueiras. Feliz Natal na Argentina: Feliz Navidad

México
Além da troca de presentes, a população realiza procissões para relembrar os difíceis acontecimentos que antecederam o nascimento de Jesus. Como a ida da sagrada família de Nazaré para Belém levou nove dias, as procissões começam nove dias antes do Natal.Feliz Natal no México: Feliz Navidad

Venezuela
As crianças da capital venezuelana costumam ir à primeira missa, a Missa de Agrinalda, de patins. Em muitos bairros , chega-se a fechar as ruas para os carros até cerca de oito horas da manhã , para liberar a passagem das crianças. O curioso é que na noite anterior à missa, muitas delas amarram um barbante no dedão do pé e colocam a outra extremidade do barbante pendurado para a fora da janela. Assim, os primeiros patinadores que passam para ir para a missa vão dando um puxão nos barbantes para acordar as mais preguiçosas. Feliz Natal na Venezuela: Feliz Navidad

Índia
A árvore de natal indiana não é o pinheiro, mas plantas nativas do país: árvores de manga e bananeiras são enfeitadas. As casas são decoradas com folhas de mangueira. Lâmpadas de argila acesas com óleo são usadas na decoração natalina. 
Feliz Natal na Índia: Shub Naya Baras! 

Belém (Bethlehem)
Na cidade onde Jesus nasceu, o Natal é comemorado com peregrinos e tribos árabes da região, que se ajoelham na cripta da capela dos franciscanos para adorar o berço de Jesus, que é conservado na igreja e montado apenas na noite de 24 para 25 de dezembro. Depois que termina a missa, os franciscanos oferecem uma ceia aos peregrinos: apenas pão preto acompanhado de vinho. Feliz Natal em Bethlehem : Mo’adim Lesimkha
Polônia
Na ceia não se come carne vermelha, mas sim peixes, acompanhados de vinho branco, sopa de cogumelo, pão, doces de mel e torta de sementes de papoula. Depois que a família senta-se à mesa, somente a dona de casa se levanta para servir as iguarias. À meia noite, os poloneses assistem a missa do galo. No dia 25, a festa começa no café da manhã, quando pode ser servido presunto e carnes a vontade. Este desjejum é a refeição mais festiva do dia. Já os presentes são trocados em seis de dezembro, dia de São Nicolau. Feliz Natal na Polônia: Boze Narodzenie





… Como vimos, muita troca de presentes, muita “comilança” e pouco Jesus !



INCLUA JESUS EM SEU NATAL

Feliz Natal! Natal se aproxima. 
Bem antes do tempo as vitrines enfeitadas convidam as pessoas a se lembrarem da época dos presentes.
Nesta fase aguda de crise é preciso recordar mais vivamente que o tempo do Natal esta chegando e é necessário provar aos parentes e amigos que pensamos neles.
Feliz Natal! 
Para muitos, esta pequena frase não se realiza tão facilmente quanto é pronunciada.
Cercado de presentes, diante de iguarias, o ser humano não está feliz…
Nele, vai uma emoção tocada de incompletude, como se algo ou alguém estivesse faltando.
Lá fora, na noite, noutras casas onde a luz escasseia e a mesa é pobre também se ouve: Feliz Natal! 
Lá e aqui a Noite Feliz parece não significar quase nada, a não ser o estranho paradoxo de se ter que aparentar felicidade porque assim é estabelecido. Afinal, o que se está comemorando? 
Um repórter, em movimentada avenida, perguntando aos transeuntes, que saem das lojas com embrulhos e sacolas, o que se comemora no dia 25 de dezembro, possivelmente obtivesse respostas variadas entre estas alguém se lembrasse de dizer que é a data do nascimento de Jesus.
Mas, por mais que se procure o aniversariante, Ele não é encontrado.
Não há qualquer sinal nas ruas e lojas…

A exata compreensão do Natal sugere uma averiguação histórica quanto a data do nascimento de Jesus.

Os pesquisadores não são unânimes em afirmar que ocorreu em dezembro, porque, na história do Cristianismo primitivo, os primeiros cristãos não tinham o hábito de celebrar o Natal, por considerarem a comemoração um costume pagão.

As primeiras observações acerca do nascimento aparecem por volta do ano 200. 
O dia 25 de dezembro foi mencionado em 336, o que não impedia que em outras datas também ocorressem os festejos, como, por exemplo, no dia 06 de janeiro, ate hoje é mantido pelas igrejas ortodoxas Orientais.
Com o passar dos séculos, o Natal foi deixando de ser uma festa de cunho religioso e passou a ganhar novos contornos, originários de culturas anteriores ao Cristianismo.

Na Inglaterra, durante a Idade Media, o Natal transformou-se no dia mais alegre do ano, mas como esse estado de alma não era muito compatível com o “espírito sombrio” da época, os puritanos que encaravam a festa como pagã proibiram-na no país.

No ocidente, a celebração do Natal, anteriormente ligada ao nascimento de Jesus, aos poucos foi sendo modificada.

A figura do Papai Noel, o bom velhinho, tornou-se um atrativo maior para as crianças, logo também para os adultos. 

As festas natalinas assumiram um caráter notadamente comercial, onde se estimula o consumismo desenfreado sob o pretexto de que esta é a época de se presentear os amigos e parentes.
Com tudo isso, Jesus foi sendo gradualmente substituído, de motivo central da festividade a elemento secundário na preferência popular, que resolveu homenagear outros ídolos.
Ele porém, dissera com convicção – “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos o lugar”. Ao fazer tal afirmação, o Cristo garantiu que há lugar para todos, que a Ele cabe preparar.
Mas, e Ele? Que lugar ocupa no mundo atual? Será um lugar específico? Numa escala de valores, está em primeiro lugar? 

A civilização ocidental rotulada como cristã, todavia, é muito difícil encontrarmos o Cristo no Cristianismo presente.

Parece que os homens o baniram, substituindo-o por outros modelos de heróis, que na verdade, não expressam nenhum dos valores cristãos.

Cultuam-se ídolos que se sobressaem pela força de seus músculos, pela facilidade de manter grande número de pessoas, pelas conquistas amorosas, pela adoção deliberada de extravagantes atitudes eróticas para a venda milionária de discos e livros.
Longe está o modelo do herói cristão, que traz à memória as figuras de Gandhi, Albert Schweitzerer, Madre Tereza de Calcutá e alguns poucos mais.
Por isso o Natal se distancia cada vez mais do seu real significado. 
O aniversariante, por certo, não se importaria de ser presenteado. 
Um dia uma mulher rendeu-lhe homenagens perfumando os Seus pés com essência de nardo, diante dos fariseus estupefatos e dos apóstolos um tanto constrangidos. O Mestre aceitou a oferenda porque sabia da atitude que a impulsionava. 
Todavia, quão distante esse gesto de humildade, respeito e amor da comercialização desenfreada que ocorre em nossos dias! 
Onde está Jesus neste Natal? Ele nos prepara o lugar. E que lugar lhe damos em nossa vida? 
No momento em que nossa cultura comemora esta data, vale a pena guardar na memória e no sentimento uma certeza: essa região, que o Mestre prepara para nós, começa no território do coração, e só com muito trabalho e comprometimento com o amor genuíno é que ampliamos horizontes seguros de nossa paz.
Isto equivale dizer que o homem reconheceria, então, o lugar do Cristo como o legítimo Governador Espiritual da Terra.
Na verdade, o Natal não significa somente o nascimento de Jesus, em um dia específico, diante das datas do mundo, mas também o nascimento do Cristo na consciência renovada do Homem Integral, em qualquer dia, a qualquer hora.
FELIZ NATAL COM JESUS !

NESTE NATAL NÃO COMA O PRESÉPIO

Observe o presépio: tem vaca, cabrito, cordeirinho – todos observavam o Menino Jesus.
Os Evangelhos dizem até que com seus hálitos, os animais ajudaram a aquecer o recém- nascido.
Agora pense na maneira como os Reis Magos celebraram a chegada do Deus Menino. 
Seus presentes foram ouro, incenso e mirra. 
Em nenhum momento, os magos, José ou Maria sugeriram assar um peru ou um pernil para comemorar.
O Natal é o momento em que, no mundo inteiro, as pessoas que comungam da fé cristã se unem para relembrar o dia em que Jesus nasceu na humilde manjedoura de Belém.
Infelizmente, o sentido essencial desta data, que deveria ser prestar a uma reflexão coletiva sobre o modo como vivemos, perdeu-se por completo.
Poderíamos aproveitar o Natal para incluir em nossas vidas pelo menos o principal mandamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
Mas em vez disto as pessoas se acotovelam nos shoppings, se estressamos no trânsito, estouram os limites do cartão de crédito…
O Natal deixou de ser a celebração da pureza e transformou-se no enaltecimento do consumo.
E nada está mais distante do sentimento cristão do que os cardápios natalinos. 
As pessoas se esquecem de que os primeiros adoradores de Jesus foram justamente os animais, e aquiescem na matança desenfreada que ocorre nesta época do ano. Quintuplica-se o abate de perus e outras aves; porcos, cabritos e carneiros também são mortos em proporções absurdas.
As pessoas desejam “paz” em suas mensagens natalinas, mas celebram o nascimento do Menino Jesus com os cadáveres de criaturas inocentes! 
Esquecem-se talvez dos imensos danos que a indústria da carne acarreta ao meio ambiente ou não consideram válido o argumento de que a carne em suas mesas significa a fome de milhões de pessoas. 
Pedem “saúde” no Novo Ano, enquanto abusam de gordura animal. Aos poucos, esta acaba por entupir suas veias e artérias, afetar o seu fígado bem como o equilíbrio de seus corpos e mentes.
Pense bem no sentimento que o traz Natal… Agora pense nas suas escolhas alimentares e no que você vai servir na ceia natalina…
Pense se esses fatores combinam…???
Se você é onívoro e não descarta o “Peru assado” na ceia natalina saiba que você está levando para dentro da sua casa sofrimento, escravidão e dor…
Mas como? Simples! Esse animal estatelado na sua mesa foi escravizado, maltratado e morto para esse único fim, que é a sua alimentação.
E além de seu recheio de farofa com passas, você está levando pra seus entes querido uma mega dose de antibióticos, analgésicos e anabolizantes.
Pois, caro onívoro, para que o animal viva em condições de tortura e sofrimento, ele precisa viver “chapado” e para ficar “desse” tamanho ele foi obrigado a receber doses e doses de anabolizantes.
Então, que tal fazermos a ceia diferente daqui pra frente!!! Sem sofrimento animal estatelado à mesa, sem “picadinho” de animal escravizado no arroz natalino…
Então, para finalizar um cartaz que eu baixei do Instituto Nina Rosa que trazem para você a verdade escondida embaixo da toalha de mesa!


Bônus:


MENSAGEM DE NATAL

Senhor Jesus. Há quase dois milênios, estabelecias o Natal com tua doce humildade na manjedoura, onde te festejaram todas as harmonias da Natureza.

Reis e pastores vieram de longe, trazendo-te ao berço pobre o testemunho de sua alegria e de seu reconhecimento. As estrelas brilharam com luz mais intensa nos fulgores do céu e uma delas destacou-se no azul do firmamento, para clarificar o suave momento de tua glória.

Desde então, Senhor, o mundo inteiro, pelos séculos afora, cultivou a lembrança da tua grande noite, extraordinária de luz e de belezas diversas.

Agora, porém, as recordações do Natal são muito diferentes.

Não se ouvem mais os cânticos dos pastores, nem se percebem os aromas agrestes da Natureza.

Um presépio do século XX seria certamente arranjado com eletricidade, sobre uma base de bombas e de metralhadoras, onde aquela legenda suave do \”Gloria in excelsis Deo\” seria substituída por um apelo revolucionário dos extremismos políticos da atualidade.

As comemorações já não são as mesmas. Os locutores de rádio falarão da tua humildade, no cume dos arranha-céus, e, depois de um programa armamentista, estranharão, para os seus ouvintes, que a tua voz pudesse abençoar os pacíficos, prometendo-lhes um lugar de bem-aventurados, embora haja isso ocorrido há dois mil anos.

Numerosos escritores falarão, em suas crônicas elegantes, sobre as crianças abandonadas, estampando nos diários um conto triste, onde se exalte a célebre virtude cristã da caridade; mas, daí a momentos, fecharão a porta dos seus palacetes ao primeiro pobrezinho.

Contudo, Senhor, entre os superficialismos desta época de profundas transições, almas existem que te esperam e te amam.

Tua palavra sincera e branda, doce e enérgica, lhes magnetiza os corações, na caprichosa e interminável esteira do Tempo. Elas andam ocultas nas planícies da indiferença e nas montanhas de iniqüidade deste mundo. Conservam, porém, consigo a mesma esperança na tua inesgotável misericórdia. É com elas e por elas que, sob as tuas vistas amoráveis, trabalham os que já partiram para o mundo das suaves revelações da Morte. É com a fé admirável de seus corações que semeamos, de novo, as tuas promessas imortais, entre os escombros de uma civilização que está agonizando, à mingua de amor.

É por essa razão que, sem nos esquecermos dos pequeninos que agrupavas em derredor da tua bondade, nos recordamos hoje, em nossa oração, das crianças grandes, que são os povos deste século de pomposas ruínas.

Tu, que és o Príncipe de todas as nações e a base sagrada de todos os surtos evolutivos da vida planetária; que és a Misericórdia infinita, rasgando todas as fronteiras edificadas no mundo pelas misérias humanas, reúne a tua família espiritual, sob as algemas da fraternidade e do bem que nos ensinaste!…

Em todos os recantos do orbe, há bocas que maldizem e mãos que exterminam os seus semelhantes. Os espíritos das trevas fazem chover o fogo de suas forças apocalípticas sobre as organizações terrestres, ateando o sinistro incêndio das ambições na alma de multidões alucinadas e desvalidas. por toda parte, assomam os falsos ídolos da impenitência do mundo e místicas políticas, saturadas do vírus das mais nefastas paixões, entornam sobre os espíritos o vinho ignominioso da Morte.

Mas, nós sabemos, Senhor, como são falazes e enganadoras as doutrinas que se afastam da seiva sagrada e eterna dos teus ensinos, porque dissipas misericordiosamente a confusão de todas as almas, ainda que os seus arrebatamentos se apoiem nas paixões mais generosas.

Tu, que andavas descalço pelos caminhos agrestes da Galiléia, faze florescer, de novo, sobre a Terra, o encanto suave da simplicidade no trabalho, trazendo ao mundo a luz cariciosa de tua oficina de Nazaré!…

Tu, que és a Essência de nossos pensamentos de verdade e de luz, sabes que todas as dores são irmãs umas das outras, bem como as esperanças que desabrocham nos corações dos teus frágeis tutelados, que vibram nos mesmos ideais, aquém ou além das linhas arbitrárias que os homens intitularam de fronteiras!

Todas as expressões da filosofia e da ciência dos séculos terrenos passaram sobre o mundo, enchendo as almas de amargosas desilusões. numerosos políticos te ridiculizaram, desdenhando as tuas lições inesquecíveis; mas, nós sabemos que existe uma verdade que dissimulaste aos inteligentes para a revelares às criancinhas, encontrada, aliás, por todos os homens, filhos de todas as raças, sem distinção de crenças ou de pátrias, de tradições ou de família, que pratiquem, a caridade em teu nome…

Pastor do rebanho de ovelhas tresmalhadas, desde o primeiro dia em que o sopro divino da vontade do Nosso Pai fez brotar a erva tenra, no imenso campo da existência terrestre, pairas acima do movimento vertiginoso dos séculos, acima de todos os povos e de suas transmigrações incessantes, no curso do tempo, ensinando as criaturas humanas a considerar o nada de suas inquietações, em face do dia glorioso e infinito da Eternidade!…

Agora, Senhor, que as línguas da impiedade conclamam as nações para um novo extermínio, manifesta atua bondade, ainda uma vez, aos homens infelizes, para que compreendam, a tempo, a extensão do seu ódio e de sua perversidade. Afasta o dragão da guerra de sobre o coração dilacerado das mães e das crianças de todos os países, curando as chagas dos que sangram de dor selvagem à beira dos caminhos.

Revela aos homens que não há outra força além da tua e que nenhuma proteção pode existir, além daquela que se constitui da segurança de tua guarda! Ensina aos sacerdotes de todas as crenças do globo, que falam em teu nome, o desprendimento e a renúncia dos bens efêmeros da vida material, afim de que entendam as virtudes do teu Reino, que ainda não reside nas suntuosas organizações dos Estados deste mundo!

Tu, que ressuscitaste Lázaro das sombras do sepulcro, revigora o homem modesto, no túmulo das vaidades apodrecidas!

Tu, que fizeste com que os cegos vissem, que os mudos falassem, abre de novo os olhos rebeldes de tuas ovelhas ingratas e desenrola as línguas da verdade e do direito, que o medo paralisou, nesta hora torva de penosos testemunhos!

Senhor, desencarnados e encarnados, trabalhamos no esforço abençoado de nossa própria regeneração, para o teu serviço divino!

Nestas lembranças do Natal, recordamos a tua figura simples e suave, quando ias pelas aldeias que bordavam o espelho claro das águas do Tiberíades!…

Queremos o teu amparo, Senhor, porque agora o lago de Genesaré é a corrente represada de nossas próprias lágrimas. Pensamos ainda ver-te, quando vinhas de Cesaréia de Felipe para abençoar o sorriso doce das criancinhas…

De teus olhos misericordiosos e compassivos, corria uma fonte perene de esperanças divinas para todos os corações; de tua túnica humilde e clara, vinha o símbolo da paz para todos os homens do porvir e, de tuas palavras sacrossantas, vinha a luz do céu, que confunde todas as mentiras da Terra!…

Senhor, estamos reunidos em teu Natal e suplicamos a tua bênção!…

Somos as tuas crianças, dentro da nossa ignorância e da nossa indigência!… Apieda-te de nós e dize-nos ainda:- \”Meus filhinhos…\”

Mensagem de Chico Xavier


“Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise.”