TERAPIA DE VIDAS PASSADAS EM ANIMAIS

Todos nós, pelo menos uma vez na vida, 
já ouvimos falar sobre terapia de vidas passadas e regressão. 
Muito famoso é o livro de Brian Weiss “Muitas Vidas, Muitos Mestres”, que conta a experiência real de um psiquiatra ao descobrir que sua paciente estava fazendo regressões a vidas passadas, e não sendo hipinotizada, como assim ele acreditava.
Pois bem, provavelmente isto não é novidade para ninguém. O que talvez não aconteça com o projeto da bióloga formada pela USP, Soraia Jorge, que virou o livro “Terapia de Vidas Passadas em Animais”!
“Desde o início do meu contato com os animais nunca consegui entender o porquê de tamanho sofrimento e crueldade a que eles são submetidos. Há muito pouca literatura e estudos a este respeito. (…)”. “Vi histórias de muito sucesso entre eles e de muito fracasso, algumas de animais que rapidamente se erguem e encontram um lar e outras em que com muita dificuldade conseguem um lar ou nem têm esta chance. Não conseguia entender essa aleatoriedade como somente aprendizado, talvez houvesse algo ainda maior por trás disso. (…)”, relembra o que a impulsionou para iniciar o projeto.
“”Em um determinado momento da minha vida, comecei a me conectar com a energia dos cães que conviviam comigo e notei coisas interessantes, então pensei: “Por que não juntar os meus conhecimentos em pesquisa, espiritualidade e proteção animal e planejar um estudo para compreender um pouco melhor estes contextos?” A partir daí elaborei um projeto de estudo e o coloquei em prática. Os resultados foram tão interessantes que resolvi publicá-los neste livro.””
O sofrimento animal é algo que muito incomoda aqueles que amam verdadeiramente os animais. Infelizmente, são muitos os casos de sofrimento que estes irmãos passam e, certamente, grande parte da culpa é dos seres humanos. Daqueles que abusamos dos recursos até os que servem de alimento para muitos de nós nas refeições rotineiras.

Em busca de respostas para esta e muitas outras questões, Soraia concedeu seu tempo e atenção para compartilhar conosco sua experiência que, certamente, rendeu e continuará rendendo bons frutos!
Animais e o Espiritismo: Quais foram os métodos utilizados por sua equipe para estudar tal tema? Quais foram as dificuldades?
Dra. Soraia Jorge: A primeira dificuldade foi encontrar a equipe (risos). Nem sempre as pessoas estão dispostas a doar seu tempo em prol dos animais. Mas como em tudo há um direcionamento espiritual, as pessoas foram chegando, confiando no trabalho e abrindo suas mentes para os conteúdos que fomos tendo contato. Essas pessoas foram direcionadas a estabelecer um contato mental com seu animal de estimação e então, após uma autorização mental os próprios tutores, foram trazendo as histórias passadas dos animais.
Animais e o Espiritismo: Como você vê a importância deste trabalho em prol dos animais não humanos? E dos humanos? Quais foram as suas reações?
Dra. Soraia Jorge: Acredito firmemente em uma mudança de paradigma, onde a nossa sociedade possa entender e respeitar os animais como seres da criação com os mesmos direitos à vida e bem-estar. Acredito que os resultados que encontramos irão, em um primeiro momento, encontrar certas resistências, inclusive de espíritas, por ser algo inovador e desafiador para os nossos dogmas. Porém, se conseguirmos manter nossas mentes abertas e livres do antropocentrismo, poderemos nos aprofundar cada vez mais nesses estudos e provar à sociedade nossa função fundamental no auxílio da evolução espiritual de todos nós. Sensibilizar os seres que habitam hoje corpos humanos. Que tudo e todos estamos conectados e, portanto, ajudar um é ajudar todos e nos ajudar a termos um mundo livre de sofrimento e dor.
Animais e o Espiritismo: Apesar da Codificação Espírita muito esclarecer sobre a vida espiritual dos humanos, pouco informa sobre a vida espiritual dos animais não humanos. Qual a sua visão sobre isto?
Dra. Soraia Jorge: A Codificação Espírita é bastante completa, mas claro que como tudo em nosso mundo, ela foi expressa em um momento da nossa sociedade, onde ainda não estávamos preparados para ter a percepção da espiritualidade dos animais. Acredito que tudo tem seu tempo e a sociedade precisa estar aberta à novas informações, caso contrário a informação ficará perdida no tempo. Quando temos acesso às informações é para que elas sejam utilizadas, praticadas. Infelizmente não teríamos, naquela época, condições de praticar o amor aos animais. Hoje, talvez, já tenhamos essa consciência e, portanto, as informações podem ser acessadas de outra forma. Tenho como expectativa, que este estudo possa estimular outros estudos e abordagens, para que possamos acessar as novas informações a fim de praticá-las.
Animais e o Espiritismo: Qual a visão de outras religiões espiritualistas cristãs sobre a vida espiritual dos animais não humanos?
Dra. Soraia Jorge: Infelizmente poucas religiões espiritualistas se preocupam com este assunto. Ainda vivemos um pensamento antropocêntrico e isto se reflete nas nossas religiões e filosofias. Acredito em uma mudança, mas ainda é gradual. Alguma coisa sobre a vida espiritual dos animais não humanos pode ser encontrada nas religiões orientais com conceitos mais antigos.
Animais e o Espiritismo: Grande parte dos centros espíritas não aborda a questão espiritual dos animais não humanos, mesmo com esclarecimentos vindos de obras importantes como Missionários da Luz e O Consolador (ambos psicografados por Chico Xavier e ditados por André Luiz e Emmanuel, respectivamente). Em sua opinião, por que irmãos que são um pouco mais esclarecidos que a maioria ainda têm dificuldade em abordar o tema com a devida importância?
Dra. Soraia Jorge: Ainda temos muitos conceitos antigos e antropocêntricos regendo nossas atitudes, comportamentos e pensamentos. Precisamos nos desapegar do nosso ego, só assim teremos clareza e lucidez para encontrar a verdade. Temos que desenvolver muito ainda nosso senso de justiça perante todos os seres da natureza. Aprendermos a ter um olhar biocêntrico, onde a vida seja o nosso norte que regerá nossos sentimentos, pensamentos e atitudes. Apenas com este tipo de ética (biocêntrica) conseguiremos atingir a evolução para acessar as informações tais como são. Todos estamos em evolução e nem sempre sermos esclarecidos nos permite nos apropriar da verdade implícita no conhecimento que adquirimos.
Na casa espírita Grupo Fraternal Francisco de Assis (GFFA), 
todos participam das palestras – humanos e não humanos!
Animais e o Espiritismo: Ainda existem muitos rituais com animais não humanos por membros de religiões espiritualistas (cristãs ou não)? Qual é o motivo desta ocorrência, sendo que, muito provavelmente, os dirigentes são informados sobre a questão espiritual dos animais não humanos?
Dra. Soraia Jorge: Vivemos em uma sociedade muito egoísta e individualista. Sem querer me repetir, mas já me repetindo, nossa sociedade vive os extremos do antropocentrismo e do egocentrismo. Aliado a isso, temos ainda a ilusão do TER, no lugar do SER. Estes itens somados fazem nossa sociedade se afastar cada vez mais das suas origens, da natureza e dos demais seres que co-habitam nosso planeta. Para nos sentirmos “bem” nessas condições, tudo é válido. Sem nos importarmos com os demais seres (da nossa espécie ou não) cometemos grandes atrocidades por conta do nosso ego, de querermos ser melhor do que o outro, de entendermos erradamente, que nossas conquistas materiais se sobrepõem às espirituais. É dessa forma, que as informações chegam a muitas pessoas, mas como disse anteriormente, não são colocadas em prática, porque na nossa falsa concepção, essas informações não são convenientes para os nossos propósitos.
Apesar da pouca informação encontrada em literatura espírita sobre os rituais em que animais não humanos são utilizados, na minha pesquisa, observei que muitos espíritos desses animais ficam “presos” a essa energia, sendo importante àqueles que se preocupam em libertar espíritos (humanos; grifo nosso) desses rituais, também se preocuparem com a libertação de espíritos dos animais utilizados nesses eventos.
Animais e o Espiritismo: Quais são as dificuldades que animais maltratados em vida “física” passam no plano espiritual para uma nova reencarnação? Como e quanto isto afeta para a reconstrução do ser em uma nova vida?
Dra. Soraia Jorge: Nesse estudo, o que pude observar é que espiritualmente os animais não humanos passam exatamente pelos mesmos processos que os humanos. Existe tratamento espiritual, em nível energético e emocional para todos e variam de caso a caso. Traumas de encarnações passadas podem se manter em todos os espíritos encarnados e podem ser tratados em nível espiritual através de regressões ou na fase desencarnada em hospitais do espaço.
Animais e o Espiritismo: Em “O Livro dos Espíritos”, Kardec e os Espíritos nos esclarecem que os animais não humanos não possuem carma e, consequentemente, não expiam. Em “O Consolador”, Emmanuel esclarece que o sofrimento é também uma forma de aprendizado, não sendo necessariamente uma prova ou expiação. Qual sua visão sobre o assunto?
Dra. Soraia Jorge: Existem casos e casos…. O que entendo é que há espíritos que já adentraram a humanidade, mas por diversas situações podem habitar transitoriamente corpos não humanos, nestes casos há o aprendizado e certa dose de expiação. Algumas vezes essa situação ocorre por escolha do espírito e vai depender de como foi sua história existencial até aquele momento. Acredito que não haja necessidade de aprendermos com o sofrimento. Se passarmos Amor a um espírito que está iniciando sua história existencial como não humano, ele aprenderá com Amor e ensinará com Amor. Para mim, algo falhou na nossa história que nos colocou dentro de um círculo vicioso da maldade e do sofrimento, um círculo do qual estamos tendo dificuldade de nos libertar e que está agregando sofrimento e dor para todos os espíritos que estão em fase de aprendizado neste planeta.
Animais e o Espiritismo: Alguns estudos vêm comprovando a consciência dos animais não humanos. Você acredita que isto deveria mudar a visão espiritualista sobre os animais não humanos, uma vez que sempre foram considerados seres que no plano espiritual não possuíam consciência e imediatamente eram direcionados a uma nova reencarnação?
Dra. Soraia Jorge: Sim. No livro há vários relatos neste sentido. A espiritualidade é muito mais diversa do que temos imaginado. Toda nossa relação com a espiritualidade vem (novamente…) da nossa visão antropocêntrica. Encontrei relatos de encarnações não humanas com um nível de consciência e espiritualidade superiores a muitas encarnações humanas. Acredito que esta seja uma discussão proposta e estimulada neste livro e espero encontrar pessoas capazes de se aprofundar neste sentido.
Animais e o Espiritismo: Como você vê a questão espiritual e o consumo de carne?
Dra. Soraia Jorge: Certamente este é um dos pontos mais difíceis de se discutir com a sociedade como um todo. Paradoxalmente é uma das atitudes mais fáceis e mais URGENTES de se modificar.

Isto porque o consumo de carne gera 98% do sofrimento animal e um sofrimento completamente desnecessário. 

Além disso, o consumo de carne alimenta espíritos trevosos de forma absurdamente maligna. Em um dos relatos descritos no livro tive a oportunidade de perceber a energia de sofrimento e dor gerada em um abatedouro e como essa energia alimenta um sistema cruel que se reflete diretamente nas nossas vidas! É urgente que deixemos este hábito estimulado pela mídia e pelas indústrias alimentícia e farmacêutica. É importante que os humanos possam perceber as influências maléficas deste hábito, para que possamos finalmente adentrar em um mundo de regeneração, harmonia e amor.

Muita paz e luz a todos!

BRECHAS ESPIRITUAIS: Proteja-se

Lucas 12:35-48

35. “Estejam cingidos vossos quadris e acesas vossas lâmpadas,

36. e vós, semelhantes a homens que vão receber seu Senhor, quando se libertar dos esponsórios, para que, vindo e batendo, imediatamente lhe abram a porta.

37. Felizes aqueles servos que, vindo o senhor, achar acordados; em verdade digo-vos que se cingirá e os reclinará e, chegando-se, os servirá.

38. E se chegar na segunda ou na terceira vigília e os achar assim, felizes ele; serão.

39. Isto sabei, que se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não o deixaria arrombar sua casa.

40. Também vós estai preparados, porque na hora que não sabeis virá o Filho do Homem”.

41. Disse Pedro: Senhor, dizes essa parábola para nós, ou também para todos?

42. E disse o Senhor: “Quem, pois, é o ecônomo fiel e inteligente, que o Senhor constitui sobre sua criadagem, para dar-lhe, no tempo certo, o alimento?

43. Feliz aquele servo que, vindo o Senhor dele, encontrar fazendo assim.

44. Verdadeiramente digo-vos o constituirá sobre todos os seus bens.

45. Mas se aquele servo disser em seu coração: meu Senhor demora a chegar, e começar a bater nos criados e criadas, e começar a comer e beber e embriagar-se,

46. virá o Senhor daquele servo, no dia em que não aguarda e na hora que não sabe, e o cortará ao meio e porá a parte dele com os infiéis.

47. Mas aquele servo que soube a vontade de seu Senhor e não se preparou nem fez segundo sua vontade, será castigado com muitos açoites.

48. Mas quem não o soube e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucos (açoites). A todo aquele a quem foi dado muito, muito será pedido dele, e a quem muito é confiado, muito mais lhe será pedido”. não ajunta, espalha”.

Jesus foi muito claro nesse texto sobre a necessidade de estarmos vigilantes nos variados aspectos da vida, voltando nossa atenção para assuntos relacionados com a saúde física, moral, emocional, mental e espiritual, pois esse é o único meio de levantar a sua volta a proteção espiritual necessária para evitar as investidas do mundo espiritual inferior.

Devemos valorizar a vida como oportunidade ímpar de evolução, pois o senhor nos cobrará ao término da jornada o acerto de contas com a própria consciência, como explicou de forma tão clara nosso Mestre.

Na metáfora de Jesus o castigo será a próprio retorno a carne em situações de sofrimento e expiação para aprender que não há tesouro maior para o espírito que a paz na consciência.

A ligação com espíritos desencarnados ainda atrasados moralmente somente acontece quando existe uma brecha espiritual, um ponto de acesso para a influência perniciosa de obsessores.

Cada um nós reencarna com proteção espiritual própria, de certa forma similar em sua essência ao sistema imunológico do corpo, mas nesse caso são levados em conta fatores relacionados ao estágio evolutivo do espírito, a sintonia das suas ações, pensamentos e emoções e ainda os seus compromissos espirituais adquiridos em encarnações anteriores.

Toda brecha espiritual pode ser lacrada pelo trabalho de reforma interior, por isso, conhecer suas fragilidades é pré-requisito para trabalhar a obsessão existente ou evitar a aproximação dos irmãos indesejados.

Vamos listar as principais brechas que conhecemos, embora não seja a lista completa, ela poderá ajudar a grande maioria dos irmãos que buscam ajuda espiritual:

Vícios

Os vícios são na verdade portais para a obsessão, já que o irmão encarnado afasta-se da influência benéfica de amigos espirituais para aproximar-se de más companhias espirituais que não conseguiram desvincular-se dos vícios e precisam dos chamados “canecos vivos” para preencher sua insaciável dependência.

Os Obsessores utilizam o encarnado como canal de ligação para absorver a energia exalada pelo seu vicio, criando uma verdadeira simbiose espiritual. É muito comum chamar o obsessor de vampiro, pois esse suga as emanações deletérias e degradantes do tóxico, álcool, fumo ou da perversão sexual.

Nesse tipo de obsessão e também nos casos onde já temos um laço mais fortalecido o ser desencarnado passa a absorver também a vitalidade do obsediado, comprometendo sua saúde e disposição, por isso é comum obsediados sentirem-se desvitalizados, cansados.

Um dos motivos que dificulta aqueles que são viciados largar o seu vício é o obsessor que acicata ainda mais o desejo, tornando ainda mais difícil o processo de libertação. A terapia da desobsessão é muito útil nesses casos, aumentando significativamente as chances de sucesso.

No livro “Sexo e Destino” de Chico Xavier, pelo espírito André Luiz existe um exemplo muito claro da influencia obsessiva de um irmão desencarnado dependente do álcool.

Depressão, Ociosidade Mental e Física

A ociosidade mental ou física e a depressão levam o espírito encarnado a imaginar que vida não tem mais sentido, o espírito encontra-se sem objetivos, acabando com auto-estima e humor, enfraquecendo a proteção espiritual própria do espírito e atraindo espíritos desencarnados de baixo padrão vibratório.

O ócio mental e físico transforma o interior do espírito encarnado em um terreno abandonado, perfeito para a invasão de ervas daninhas lançadas por espíritos malfazejos.

Freqüentar grupos de ioga, alongamento, hidroginástica, leitura, coral, visita solidária, estudo espiritual ou qualquer outra atividade que permita passar o tempo ocupando a mente e o corpo ajudam a evitar os pensamentos negativos, a fofoca sem sentido ou a perda da auto-estima.

Amizades saudáveis com atividades produtivas possibilitarão um novo sentido em sua vida.

Ociosidade Espiritual

A ociosidade espiritual é um tema mais profundo que a ociosidade mental e física, que embora sejam muito importantes, não são suficientes para sustentar o espírito encarnado quando batem a sua porta as provas e expiações.

A busca de atividades que ocupam a mente e o corpo fazem parte de uma busca por objetivos em sua vida, sejam eles profissionais ou pessoais, mas devem ser realizadas em conjunto com a reforma interior, trabalhando espiritualmente para compreender o sentido da vida em sua essência, conhecer suas limitações e conectar-se com Deus, a fonte geradora de toda a vida.

Trabalhar a “musculatura espiritual” não impede a dor ou as provas que passaremos enquanto encarnados, mas permite uma visão mais dilatada da situação e a recuperação do equilíbrio de forma mais rápida e menos dolorosa.

Quantas pessoas conhecemos que trabalhavam suas mentes e corpo enquanto estavam saudáveis e sem problemas, mas que não conseguiram superar as dificuldades que a vida trouxe como bendita oportunidade de crescimento espiritual.

Nos momentos de queda, onde os espíritos perdem o chão e não encontram onde se apoiar aproximam-se os obsessores que muitas vezes aguardavam a longo tempo essa oportunidade ou que foram atraídos pelos pensamentos enfermiços do irmão em estado de rebeldia ou depressão.

Culpa

A culpa por erros praticados nessa encarnação é uma janela aberta para a obsessão espiritual.

Quando Jesus ensinou que devemos fazer as pazes com todos aqueles que temos desavenças, solicitando o perdão sincero ele deixou o caminho a seguir para gradualmente fechar essa janela e recuperar a consciência culpada.

Mas solicitar o perdão não é o suficiente para afastar os obsessores, é necessário perdoar e também renovar-se para exemplificar a sua modificação interior.

Os espíritos desencarnados mesmo que ainda ignorantes conseguem sentir e ver além das palavras, dessa forma pedir perdão somente da boca para fora é inócuo nos casos de obsessão.

Compromissos Kármicos (Lei de Causa e Efeito)

Compromissos adquiridos em encarnações anteriores, quando prejudicamos irmãos que Deus colocou em nosso caminho, podem ser brechas espirituais para a obsessão.

Aquele espírito transviado pela nossa irresponsabilidade no passado tem agora o sede de vingança e retorna para reclamar sua dívida.

Esses irmãos vingadores podem freqüentar cursos que existem no astral inferior para aprender a obsediar encarnados ou vincular-se a grupos especializados.

Nesses casos o trabalho espiritual auxilia, mas será necessário tempo e muita paciência para resolução do problema que não raro se arrasta por séculos.

O exemplo moral da própria transformação será uma das poucas opções para a libertação, porque embora a melhora espiritual atenue o grau de influencia do obsessor, a sua completa libertação ocorrerá somente quando houver o perdão.

Devemos compreender que um grande objetivo da nossa reencarnação está relacionado com o reencontro de irmãos que foram prejudicados por nossos atos irresponsáveis em vidas anteriores, estejam eles encarnados ou desencarnados.

Apego Material

O apego material excessivo que vai além da necessidade de subsistência transforma o espírito encarnado em um ser avarento e egoísta, atraindo para sua companhia espíritos de baixa ordem espiritual que alimentarão ainda mais esse perigoso estado de desequilíbrio.

Infelizmente os irmãos que se encontram nessa faixa vibratória perdem a sublime oportunidade de praticar a solidariedade, pois esse sentimento de empatia com as dificuldades do próximo permite a aproximação de benfeitores espirituais, aumentando a própria proteção espiritual pelos sentimentos que afloram pelo ato de amor ao próximo e acabam por semear sentimentos nobres e transformadores nos espíritos obsessores que por ventura estejam nos observando ou nos obsediando.

Apego a pessoas ou familiares desencarnados

Se uma pessoa querida desencarna e ficamos chamando por ela, sofrendo, reclamando, rebelando-se contra a providência divina então estamos entrando em uma perigosa faixa vibratória, pois vamos atrair para nossa companhia o espírito que desencarnou e está ainda transtornado com o recém-desencarne ou espíritos desencarnados em perigoso estado de sofrimento.

Você pode até imaginar que a presença espiritual da pessoa querida atenuará o problema, mas está muito enganado, o espírito recém desencarnado afetará o equilíbrio domestico e pessoal dos componentes da família e poderá até transmitir para aquele com o qual tem maior ligação ou com mediunidade mais ostensiva as doenças que o levaram a morte (quando se aplicar) .

Deixai que os mortos cuidem dos mortos, ou seja, que os espíritos que já desencarnaram cuidem daqueles que retornam para o mundo espiritual.

Quando a saudade bater, já que não podemos negar que sentirá falta do ente querido, ore para que ele esteja em paz, que Jesus possa derramar sobre o seu coração amor e resignação e que ele se adapte a sua nova condição espiritual.

Pronto, isso basta! Mas não fique orando todo dia e toda hora porque isso também atrairá a presença do irmão desencarnado.

Contato com Médiuns Cobradores

Buscar o auxilio de médiuns que informam resolver qualquer problema profissional, amoroso, pessoal, etc, também abre uma brecha espiritual para os espíritos moralmente atrasados que participam desse tipo de trabalho espiritual.


Você jamais encontrará um espírito superior trabalhando com um médium que cobra pela ajuda espiritual, isso não acontecerá em hipótese alguma. 

Também é uma farsa informar que qualquer problema pode ser resolvido, ninguém pode afirmar isso!.

Brincadeiras Espirituais

Brincadeira do Copo ou qualquer outro tipo de invocação espiritual deve ser evitada, mesmo que o espírito chamado seja familiar ou conhecido, pois o espírito em desequilíbrio se sente convidado e caso ele goste do ambiente ou da companhia então você iniciará um tipo de amizade indesejada.

E a partir desse momento ele desequilibrará os ambientes que freqüenta e iniciará um processo de obsessão que poderia ser perfeitamente evitado se não fosse a irresponsabilidade de uma brincadeira sem o menor propósito.

Egoísmo
Orgulho

Poder

Irmão ególatras e orgulhosos que buscam o poder e a riqueza de todas as formas possíveis.

E entram em sintonia perigosa com espíritos perversos que trabalham contra nosso querido Mestre, fazendo de tudo para gerar desequilíbrio em nosso planeta e retardar a evolução vibratória do nosso orbe.

Mediunidade Não Aprimorada

Médiuns que fogem do trabalho espiritual são o manjar dos obsessores.

Não adianta querido irmão ou irmã, se você possui uma porta aberta para a rua então a única forma de evitar que qualquer um entre é colocar um vigia.

No caso da mediunidade esse protetor é o seu mentor espiritual que antes da atual encarnação se comprometeu a protegê-lo, mas sua aproximação só acontece quando você entra em sintonia vibratória e para isso ocorrer será necessário estudo e dedicação.

Ambientes Frequentados

É impossível jogar futebol em um campo enlameado após a chuva e não se sujar, da mesma forma um encarnado que freqüenta ambientes com energias pesadas receberá o impacto dessas vibrações.

Para os mais vigilantes o impacto é atenuado, contudo, as energias deletérias acabam entrando em contato com os corpo astral do espírito, trazendo mal estar para aqueles que não estão acostumados com ambientes “pesados”. Nesses locais encontram-se também obsessores que podem sentir-se atraídos, iniciando uma “amizade” indesejável.

Boates, motéis, prostíbulos, bares onde busca-se o álcool sem controle, ambientes com barulho excessivo, locais de jogos de azar devem ser evitados principalmente por aqueles que iniciaram o tratamento.

Boates e bares exigirão nossa presença em alguns momentos para comemoração de amigos ou parentes, nesses casos faça sua prece solicitando a Jesus a proteção espiritual. Já os outros locais podem ser perfeitamente evitados e as conseqüências da sua freqüência são responsabilidade do espírito que busca companhias espirituais que freqüentam esses locais.

Quem deseja paz interior deve buscar locais onde existe natureza abundante e pessoas com objetivos superiores.

Fonte: Grupo Pas