Suas descobertas são compartilhadas em 33 países e 38 línguas através de livros inspiradores. Ao fazê-lo, ele redefiniu o nosso relacionamento com nossos mundos interiores e exteriores, ao compartilhar sua vida, afirmando mensagem de esperança.
A Matriz Divina, seu best-seller de 2007, foi recentemente selecionada como fonte para o recurso feito para a televisão, “Entanglement”, e agora é um livro-texto para cursos de nível universitário explorando novas descobertas da ciência e da nossa relação com o mundo.
O Plenum Cósmico/Deus é puro amor, é energia e por ser energia, não morre, não desaparece, é imortal e está em todos os lugares.
E como somos a imagem e semelhança Dele, sabemos que somos energia e hoje podemos provar isso.
Somos seres espirituais eternos e não apenas seres perenes. Durante muito tempo achava-se que a menor partícula de uma célula, o átomo, era feito de matéria.
Depois descobriram que na verdade a maior parte de um átomo é vácuo, então achava-se que o núcleo, que é muito pequeno, seria material.
Esta ideia caiu por terra quando através do uso de microscópios eletrônicos muito potentes, verificou-se que o núcleo de um átomo é apenas uma energia condensada, não é matéria.
Mas se tudo o que existe no mundo “material” é feito de um conjunto de células, estas são feitas de átomos e se um átomo de qualquer coisa não é material, então…
No nível microscópio, nada é material, tudo é vibração, tudo é feito de energia condensada. Vivemos num universo de vibração e nossos corpos são feitos a partir da vibração da energia que emanamos constantemente.
A partir desta perspectiva, nossos desejos baseados nos sentimentos deixa de ser “algo por obter” e se converte em “acessar” o resultado desejado, que já está criado no mundo vibracional (quântico, atômico) das infinitas possibilidades.
Ou seja, nada é impossível, quando temos um desejo sincero e este desejo torna-se parte das nossas possibilidades futuras no nível quântico e só precisamos sintonizá-lo. Só devemos “atrair” o que desejamos através do “pensamento”.
Então, já que a ciência atual consegue provar através da teoria quântica que pensamento é energia, que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material, nossos corpos e todo o restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas.
Também sabemos que a luz é uma fonte de energia, então cabe a indagação: a que estão conectadas as partículas de luz?
Gregg Braden diz que estamos sendo levados a aceitar a possibilidade de que existe um NOVO campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio deste campo. Vejamos o que diz Gregg Braden sobre tudo isso.
O segredo para usufruirmos os poderes conferidos pela Matriz reside em nossa habilidade de apreender as quatro memoráveis descobertas que a unem à nossa vida de um modo sem precedentes:
Existe um campo de energia conectando toda a criação.
No final das contas, nossa sobrevivência como espécie pode estar diretamente ligada à nossa capacidade e desejo de compartilhar práticas afirmativas de vida provenientes de uma visão do mundo quântico unificado.
Para fazer justiça aos imensos conceitos decorrentes da Divina Matriz, escrevi este livro em três partes, cada qual cobrindo uma das implicações-chave do campo. Em vez de criar uma conclusão formal no final de cada parte, ressaltei os conceitos importantes sob a forma de um sumário em linha e chamei o conceito de “princípios” designados por um número (princípio 1, princípio 2, e assim por diante).
“Descobrindo a Matriz Divina, o mistério que une todas as coisas”, explora o duradouro sentimento humano que nos une ao campo de energia que liga todas as coisas; descrevi um único experimento que fez os cientistas recuarem cem anos na busca pelo mencionado campo unificado.
Nessa seção, também comentei a pesquisa do século XX que foi responsável por avanços na física quântica e que levou os cientistas a examinarem mais uma vez o experimento original, pelo qual nos informaram que todas as coisas são separadas umas das outras.
Isso inclui três experimentos (que veremos mais adiante) que são representativos e mostram a mais recente documentação sobre determinado campo de energia, não reconhecido anteriormente.
Quer sua descrição seja feita de uma perspectiva espiritual ou científica, é claro que existe algo – um campo de energia que conecta tudo o que fazemos, somos e experimentamos.
As questões lógicas então passam a ser formuladas assim: “O que fazemos com essa informação?” e “Como poderemos usar a Matriz Divina em nossa vida?” (Gregg Braden).
Provavelmente não vamos ter notícias sobre isso pelos “telejornais no horário nobre da televisão”, nem vamos ver manchetes noticiando o fato nos principais jornais.
Mas, apesar de tudo, aproximadamente setenta anos de pesquisas na área da ciência conhecida como a “nova física” está apontando para conclusões irrefutáveis. Todas as coisas do mundo estão ligadas a todas as outras coisas.
Quer dizer: realmente ligadas. Essa é a novidade que altera tudo e que abala, sem dúvida alguma, os alicerces da ciência como hoje a conhecemos.
“Muito bem”, podemos dizer, “já ouvimos isso antes. O que torna essa conclusão tão diferente? O que realmente significa estar conectado?”
Essas são ótimas perguntas e as respostas poderão surpreendê-los. A diferença entre as novas descobertas e o que acreditávamos anteriormente é que, no passado, simplesmente nos diziam que a conexão existia.
Mediante frases técnicas como “sensível dependência das condições iniciais” (ou “efeito borboleta”) e por teorias sugerindo que o que é feito “aqui” tem um efeito “ali”, podíamos observar, de maneira superficial, a atuação da conexão em nossa vida.
Os novos experimentos, entretanto, nos levam a um passo adiante. Além de provar que estamos ligados a tudo, as pesquisas agora demonstram que a conexão existe por nossa causa. Nossa conectividade nos dá o poder de ajeitar as coisas para que nos favoreçam, no que diz respeito à transformação de nossa vida.
Para absolutamente tudo, da busca pelo romance à cura dos nossos entes queridos e à satisfação de nossas mais profundas aspirações, somos uma parte integral do que experimentamos todos os dias.
O fato das descobertas mostrarem que podemos usar nossa conexão conscientemente, abre as portas para nada menos do que a oportunidade de tirar partido do mesmo poder que movimenta todo o universo.
Por meio da unidade que está no interior do seu corpo, do meu e do corpo de todos os seres humanos do planeta, temos uma comunicação direta com a mesma força que cria tudo, dos átomos às estrelas e ao DNA da vida.
O segredo para acordar esse impressionante poder, é fazer uma pequena mudança no modo como estamos habituados a ver o mundo.
Assim, com uma ligeira mudança de percepção podemos usufruir a mais poderosa força do universo para lidar com as situações aparentemente mais impossíveis de serem resolvidas. Isso acontece quando nos permitimos perceber de outro modo nosso papel no mundo.
Como o universo parece realmente ser um lugar muito grande – quase vasto demais para que a gente pelo menos consiga conceber seu tamanho -, podemos começar por nos ver de outro modo no dia-a-dia.
A “pequena mudança” de que precisamos, consiste em começar a nos ver como parte do mundo, não como se estivéssemos separados dele.
A maneira de nos convencermos de que realmente Somos Um com tudo o que vemos e experimentamos, é compreender como estamos unidos e o que a tal conexão significa. Para usufruirmos da força do universo propriamente dito, precisamos nos ver como parte do mundo, não como se estivéssemos separados dele.
Pela conexão que une tudo, a “coisa” da qual o universo é feito (ondas e partículas de energia) aparentemente quebra as leis do tempo e do espaço da maneira como estamos habituados a interpretá-las. Ainda que os detalhes pareçam mais algo ligado à ficção científica, eles são bem reais.
As partículas de luz (fótons), por exemplo, já foram observadas como capazes de dupla localização – isto é, de se situarem, precisamente no mesmo instante, em dois locais diferentes separados por muitos quilômetros.
Do DNA de nosso corpo aos átomos de todo o restante, as coisas na natureza parecem compartilhar informações com mais rapidez do que foi previsto por Albert Einstein para o deslocamento de qualquer coisa – mais rapidamente do que a velocidade da luz.
Historicamente, acreditava-se que tais fenômenos fossem impossíveis, mas, aparentemente, eles não apenas são possíveis, como também podem nos mostrar algo mais do que simplesmente as interessantes anomalias de pequenas unidades da matéria. A liberdade de movimento que as partículas quânticas demonstram, pode revelar como o restante do universo funciona quando olhamos além dos conhecimentos da física.
Conquanto esses resultados possam ser parecidos com algum enredo futurístico de um episódio de Jornada nas Estrelas, eles estão sendo observados agora, sob o escrutínio dos cientistas de hoje em dia. Individualmente, os experimentos que produzem tais efeitos são certamente fascinantes e merecem uma investigação mais detalhada.
Considerados em conjunto, entretanto, eles também sugerem que nós podemos não estar tão limitados pelas leis da física quanto imaginávamos. Talvez as coisas sejam capazes de viajar mais rapidamente do que a velocidade da luz e talvez elas possam estar em dois lugares ao mesmo tempo.
E se as coisas têm essa capacidade, será que nós também temos? Essas são precisamente as possibilidades que entusiasmam os inovadores de hoje e que mexem com nossa imaginação.
É a associação da imaginação – a ideia de que alguma coisa possa ser como imaginamos – com a emoção que dá vida a uma possibilidade de que ela se transforme em realidade.
A manifestação se inicia com o desejo de abrir espaço em nossas crenças para alguma coisa que por hipótese não existe.
O poeta William Blake reconhecia que o poder da imaginação era a essência da nossa existência, mais do que algo que simplesmente experimentávamos de vez em quando, durante nossos períodos de folga. “O homem é todo imaginação”, ele dizia e explicava: “O corpo eterno do homem é a imaginação, isto é, o próprio Plenum Cósmico/Deus”.
O filósofo e poeta John Mackenzie explicava mais ainda nosso relacionamento com a imaginação, e sugeria que “a distinção entre o que é real e o que é imaginário não é algo que possa ser mantido detalhadamente (…) todas as coisas são (…) imaginárias”.
Nessas duas descrições, os eventos concretos da vida devem primeiramente ser antevistos como possibilidades, antes de se transformarem em realidade.
Entretanto, para que as ideias do imaginário de um momento no tempo se transformem na realidade de outro momento, deve existir algo que interligue ambos. De alguma maneira deve existir no tecido do universo a conexão entre fantasias passadas e realidades presentes e futuras.
Einstein acreditava firmemente que o passado e o futuro estavam intimamente entrelaçados com coisas de uma quarta dimensão, e que formavam uma realidade que ele chamou de espaço-tempo.
“A distinção entre o passado, o presente e o futuro”, ele dizia, “não passa de uma ilusão persistentemente obstinada”.
Dessa maneira, por meios que nós apenas começamos a compreender, concluímos estar conectados não somente com tudo aquilo que vemos em nossa vida hoje, mas também com tudo o que já existiu, bem como com coisas que nem aconteceram ainda.
E o que estamos experimentando agora, é o resultado dos eventos que ocorreram (pelo menos parcialmente) no âmbito do universo visível.
Em um mundo onde um campo inteligente de energia conecta tudo, desde a paz mundial até as curas pessoais, e o que pode ter parecido mera fantasia e milagres antigamente, de repente se transforma em um acontecimento possível de suceder em nossa vida.
Com essas conexões em mente, devemos começar a pensar em um modo de nos relacionarmos com a vida, com nossa família e até mesmo com nossos relacionamentos casuais de uma nova e poderosa perspectiva.
Bom ou mau, certo ou errado, tudo, desde as mais leves e belas experiências da vida, até as ocasiões do mais horrível sofrimento humano, nada poderá mais ser considerado como obra do acaso.
Claramente o princípio para a cura, a paz, a abundância e a criação de experiências, carreiras e relacionamentos que nos trazem alegria é a compreensão da profundidade da ligação que temos com toda nossa realidade.
Ainda que a ideia da investigação fosse boa, cem anos depois ainda estamos nos recuperando da forma pela qual esse famoso experimento foi interpretado.
Como resultado disso, durante a maior parte do século XX, se algum cientista ousasse mencionar a existência de um campo unificado de energia interligando todas as coisas de um espaço que estaria vazio sem o tal campo, certamente seria alvo de chacota na sala de aula e arriscaria sua posição acadêmica na universidade.
Com raras exceções, essa não era uma concepção aceita, nem mesmo tolerada, em discussões científicas sérias. Entretanto, nem sempre as coisas foram assim. Ainda que continue sendo um mistério essa conectividade no universo, têm ocorrido inúmeras tentativas de batizar tal fenômeno, de dar-lhe um nome como uma maneira de reconhecer sua existência.
Nos sutras budistas, por exemplo, o reino do grande deus Indra é descrito como o lugar onde se origina toda a rede que interliga a totalidade do universo. “Muito distante, na morada celestial do grande deus Indra, existe um ninho maravilhoso feito por um ardiloso artesão de tal modo que ele se estende em todas as direções”.
Na história do surgimento da tribo Hopi, diz-se que o ciclo atual do globo terrestre começou há muito tempo, quando a Aranha Avó emergiu no vazio do mundo. A primeira coisa que ela fez foi girar a rede que interliga todas as coisas e, por meio dela, criar o lugar onde seus filhos pudessem viver. Os que acreditavam, desde os tempos dos antigos gregos, no campo universal de energia interligando todas as coisas davam-lhe o nome de Éter. O Éter era considerado como a própria essência do espaço na mitologia grega, era descrito como “o ar respirado pelos deuses”.
Tanto Pitágoras como Aristóteles o identificavam como sendo o misterioso quinto elemento da criação, aquele que se seguia aos quatro primeiros tão conhecidos: fogo, ar, água e terra.
Contradizendo a visão tradicional da maioria dos cientistas de hoje em dia, algumas das maiores mentes da história não somente acreditavam na existência do éter, como levaram tal crença a um patamar superior.
Diziam que era necessário que o éter existisse para que as leis da física funcionassem como funcionam.
Sir Isaac Newton, o “pai” da moderna ciência, durante os anos de 1600 usou a palavra éter para descrever a substância invisível que permeava todo o universo, e que ele acreditava ser a responsável pela força da gravidade e pelas sensações experimentadas pelo corpo humano.
Ele a imaginava como um espírito vivo, ainda que reconhecesse a falta de um equipamento adequado para validar sua crença nos tempos que vivia.
Foi somente no século XIX que James Clerk Maxwell, autor da teoria eletromagnética, veio a oferecer formalmente uma descrição científica do éter que interliga todas as coisas. Ele o descreveu como uma “substância material de espécie mais sutil que os corpos visíveis e que se supunha existir em regiões do espaço aparentemente vazias”.
Muito recentemente, já no século XX, algumas das mentes científicas mais respeitadas ainda faziam uso da terminologia antiga para descrever a essência que preenche o espaço vazio. Imaginavam o éter como uma substância real e com uma consistência que o situava entre a matéria física e a energia pura.
“Não posso senão pensar no éter, possível base de um campo eletromagnético com energia e vibrações, como provido de um certo grau de consistência, por mais diferente que possa ser de toda a matéria comum”, afirmou em 1906 o físico ganhador do prêmio Nobel Hendrik Lorentz. As equações de Lorentz foram as que deram a Einstein o instrumental para desenvolver sua revolucionária teoria da relatividade.
Ainda que suas teorias parecessem prescindir do éter no universo, o próprio Einstein acreditava que alguma coisa seria descoberta para explicar como o vazio do espaço era ocupado, e afirmava: “O espaço sem o éter é inimaginável.”
De uma forma semelhante ao modo de pensar de Lorentz e dos antigos gregos, que acreditavam ser essa substância o meio através do qual as ondas se deslocavam, Einstein afirmava que o éter era necessário para que as leis da física pudessem existir:
“No espaço (sem o éter) não apenas seria impossível a propagação da luz, mas também não seria possível existir padrões para o espaço e o tempo”.
Embora por um lado parecesse que Einstein concordava com a possibilidade do éter, por outro lado ele advertia que o éter deveria ser considerado como energia no seu sentido mais usual. “O éter não pode ser imaginado como provido das qualidades características de um meio ponderável, como se consistisse de partes (partículas) que pudessem ser acompanhadas ao longo do tempo.” Assim, ele descrevia como conseguia manter a compatibilidade entre a existência do éter – mesmo levando em conta sua natureza não-convencional – e suas teorias. Ainda hoje, a simples menção de campo de éter provoca debates acalorados sobre sua possível não existência.
Conhecida como “energia sutil”, ela simplesmente não funciona da maneira que um campo elétrico convencional típico funciona. Em vez disso, ela tem a aparência de uma rede de malha bem apertada e forma o tecido da criação, o mesmo que denomino Matriz Divina.
Em primeiro lugar, ela pode ser descrita como estando presente em toda parte todo o tempo, então, ela já existe.
Contrariamente à irradiação da TV ou da radioemissora, que deve ser criada em determinado lugar e ser transmitida para algum outro lugar, esse campo já aparenta estar presente em toda parte.
Em segundo lugar, aparentemente esse campo surgiu juntamente com a criação do universo – com o Big Bang, ou seja lá o que tenhamos escolhido chamar de “o princípio”.
Obviamente, ninguém se encontrava por aqui para nos dizer o que havia antes, mas os físicos acreditam que essa enorme liberação de energia lançadora do universo no campo da existência foi o próprio ato da criação do espaço propriamente dito.
Como a existência do “nada” explodiu de “alguma coisa” do espaço, o que ficava entre o nada nasceu.
Podemos conceber a Divina Matriz como um eco desse momento em que o tempo surgiu, como um elo feito de tempo e espaço nos conectando à criação de todas as coisas.
É a natureza dessa conexão sempre presente que possibilita a não-localidade das coisas que existem dentro da Matriz.
Em outras palavras, o campo responde ao poder das emoções humanas.
Na linguagem de outros tempos, as tradições antigas fizeram o melhor possível para compartilhar esse grande segredo conosco.
Inscritas nas paredes do templo, confinadas em pergaminhos gastos pelo tempo, firmemente estabelecidas na vida das pessoas, as instruções nos dizem como nos comunicar com a energia que conecta todas as coisas e que foram deixadas pelos que vieram antes de nós.
Nossos ancestrais tentaram nos mostrar como curar nosso corpo e dar vida aos nossos mais profundos desejos e maiores sonhos.
Somente agora, aproximadamente 5.000 anos depois que a primeira dessas instruções foi registrada, a linguagem da ciência redescobriu as mesmas relações entre nosso mundo e nós mesmos.
A energia descoberta nesses experimentos (e teorizada por outros) é tão nova que falta ainda aos cientistas concordar sobre um único termo para descrevê-la.
Por exemplo, Edgar Mitchell, o primeiro astronauta da nave espacial Apollo batizou-a de “a mente da natureza”.
O físico e coautor da teoria das supercordas, Michio Kaku, descreveu essa energia como o “Holograma Quântico“.
Conquanto esses sejam rótulos modernos para a força cósmica que se acredita responsável pelo universo, encontramos temas semelhantes, até mesmo palavras semelhantes, em textos criados milhares de anos antes da física quântica.
Por exemplo, os evangelhos gnósticos que datam do século IV também usaram a palavra mente para descrever essa força dizendo como “do poder do Silêncio surgiu um grande poder, a Mente do Universo, que dirige todas as coisas”.
Por mais diferentes que os nomes pareçam ser, todos, aparentemente, estão descrevendo a mesma coisa – a essência viva que é o tecido de nossa realidade.
É a essa mente que Planck faz referência quando estava em Florença, na Itália, em meados do século XX. Durante a palestra que apresentou em 1944, ele fez uma declaração que muito provavelmente não foi nem mesmo completamente compreendida pelos cientistas daquela época.
Em palavras proféticas, que seriam tão impactantes no século XXI como foram quando pronunciadas há tantos anos, Planck disse:”Na qualidade de alguém que devotou a vida inteira à ciência mais esclarecida, ao estudo da matéria, posso fazer a seguinte afirmativa como resultado de minhas pesquisas sobre os átomos: a matéria, como matéria propriamente dita, não existe! Toda matéria se origina e existe apenas em virtude da força que faz vibrar as partículas de um átomo e que consegue manter unido esse extremamente diminuto sistema solar. Devemos assumir que por trás dessa força existe uma Mente consciente e inteligente. Essa Mente é a matriz de toda a matéria”.
Mas o que significa essa conexão?
Qual o significado de compartilharmos o espaço quântico puro onde vive a imaginação e onde a realidade nasce e de nos envolvermos tão profundamente com nosso mundo e com a vida de outras pessoas?
Se verdadeiramente formos mais do que simples observadores casuais de nossa vida e o mundo “acontecer” em torno de nós, até que ponto poderemos “crescer” mais?
Os experimentos anteriores demonstraram que dentro de nós existe um poder diferente de qualquer um já criado por máquinas de laboratório.
É uma força que não é limitada pelas leis da física – pelo menos não pelas leis que compreendemos hoje. E não precisamos de um experimento de laboratório para que essa conexão exista.
Quantas vezes telefonamos para alguém só para descobrir que essa pessoa já estava na linha quando tiramos o fone do gancho … ou quantas vezes discamos um número e depois descobrimos que a linha estava ocupada porque a mesma pessoa com quem queríamos falar estava ligando para falar conosco?
Embora não possamos provar cientificamente por que essas coisas acontecem, nós todos sabemos que elas ocorrem. Em tais momentos de conectividade e déjà vu, nos encontramos, espontaneamente, transcendendo os limites impostos pelas leis físicas.
Nesses breves instantes, somos lembrados de que provavelmente existe mais sobre o universo e sobre nós do que possamos conscientemente conhecer. Esse é o mesmo poder nos dizendo que somos mais do que simples observadores neste mundo.
O segredo para nos experimentarmos nesse sentido é criar essas experiências intencionalmente – é ter percepções transcendentais quando bem desejarmos, em vez de apenas quando elas parecem “acontecer”.
Com exceção de poucas pessoas com dotes especiais, aparentemente existem boas razões para não podermos estar em dois lugares ao mesmo tempo, fazer viagens através do tempo e nos comunicarmos mais rapidamente do que permitem as leis da física. Tudo se resume no que acreditamos sobre nós mesmos e sobre o papel que acreditamos desempenhar no universo.
Somos criadores – e mais que isso ainda, somos criadores e estamos interligados. Por meio da Matriz Divina participamos da constante mudança que dá significado à vida. A questão que se coloca diz menos respeito ao fato de sermos ou não observadores passivos, e refere-se mais à definição de como poderemos criar de forma intencional.
Você já se sentiu alguma vez “descarregado” por emoções negativas? Agora já sabe por que seu corpo também se descarrega. Os códigos de DNA conectaram-se novamente quando os pesquisadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão e apreço.
Essa experiência foi aplicada posteriormente a pacientes com HIV positivo. Descobriram que os sentimentos de amor, gratidão e apreço criaram respostas de imunidade 300.000 vezes maiores que as que tiveram sem eles.
Assim, temos aqui uma resposta que nos pode auxiliar a permanecer com saúde, sem importar quão daninho seja o vírus ou a bactéria que esteja flutuando ao redor: mantendo-se os sentimentos de alegria, amor, gratidão e apreço.
Essas alterações emocionais foram mais além de seus efeitos eletromagnéticos. Os indivíduos treinados para sentir amor profundo foram capazes de mudar a forma de seu DNA.
RESUMO: que tem a ver os resultados dessas experiências com nossa situação presente? Esta é a ciência que faculta escolher uma linha de tempo que nos permite estar a salvo, não importa o que aconteça.
A profundidade do tempo consiste em todas as linhas de tempo e de oração que possam ser pronunciadas ou que existam.
Essencialmente, suas orações já foram respondidas.
Simplesmente ativamos a que estamos vivendo por meio de nossos sentimentos.
É assim que criamos nossa realidade quando a escolhemos com nossos sentimentos. Esses sentimentos estão ativando a linha do tempo por meio da rede de criação que conecta a energia e a matéria do universo.
Se você focar em temer qualquer coisa, seja lá o que for, estará enviando uma forte mensagem ao Universo para que lhe envie aquilo que você mais teme.
Em troca, se você puder se manter com sentimentos de alegria, amor, apreço ou gratidão e focar-se em trazer mais disso para sua vida, automaticamente conseguirá afastar o negativo.
Com isso, você estaria escolhendo uma linha de tempo diferente com esses sentimentos. Pode-se prevenir o contágio do antrax ou de qualquer outra gripe ou vírus, ao se permitir sentimentos positivos que mantêm um sistema imunológico extraordinariamente forte.
Sendo assim, essa é uma proteção para o que vier.
Busque algo pelo qual você possa estar alegre todos os dias, cada hora se possível, momento a momento, ainda que sejam alguns poucos minutos.
Esta é a mais fácil e melhor das proteções que você poderá ter. Aliás, os mestres de sabedoria de todos os tempos sempre afirmaram isso que se comprova cientificamente hoje.
Quando fazemos isso, é fácil nos vermos como “inferiores” e sermos iludidos pelas nossas crenças sobre o que restou. Para algumas pessoas, a compensação ocorre antes da percepção, sem que cheguem a compreender o que ocorre, enquanto para outras, trata-se de uma escolha consciente.
Convido-o a mergulhar em si mesmo no momento em que encontrar alguém que lhe desperte um sentimento de proximidade e empatia. Algo de raro e precioso está acontecendo com ambos nesse instante: você acaba de encontrar quem guardava suas partes perdidas que você tanto procurava.
Frequentemente trata-se de uma experiência de mão dupla, pois a outra pessoa sente-se atraída pela mesma razão.
Usando seu poder de discernimento, você percebe que deve iniciar uma conversa. Comece falando sobre alguma coisa – qualquer coisa – para manter o contato pelo olhar.
Enquanto fala, mentalmente proponha a si mesmo a seguinte pergunta: O que vejo nesta pessoa que perdi em mim mesmo, que desisti, ou que tiraram de mim?
Quase imediatamente uma resposta surgirá em sua mente.
Pode ser alguma coisa tão simples como um sentimento de realização ou algo tão claro como a voz interior que você reconhece e que tem estado desde criança em sua companhia.
As respostas frequentemente são palavras simples ou frases curtas, e seu corpo saberá o que tem sentido para você.
Talvez você simplesmente perceba algo de belo nessa pessoa de que você sente falta em si mesmo naquele momento. Trata-se de você encontrando uma parte sua em outra pessoa, algo que você tem, bem como o sentimento do que seria despertar alguma coisa assim no seu íntimo.
Para os que têm a coragem de reconhecer o sentimento de familiaridade de tais encontros, o medo da perda, provavelmente, desaparece.
Encontramos uma sensação de plenitude em nós mesmos quando os outros espelham em nós a verdadeira natureza deles.
Coletivamente, estamos olhando para nossa plenitude, e criamos individualmente as situações que nos levam a encontrá-la, professores, pessoas mais velhas, jovens, pais e filhos, o sexo oposto, todos são catalisadores de sentimentos.
Nesses sentimentos encontramos as coisas que ansiamos ter em nós mesmos, o que ainda existe em nós, mas está oculto pelas máscaras do que acreditamos que somos. É natural e humano.
A compreensão do que nossos sentimentos realmente nos contam a respeito dos outros, pode se transformar no mais poderoso instrumento para descobrirmos nosso potencial máximo.