DICAS PARA ELIMINAR AGROTÓXICOS DOS ALIMENTOS

O ideal é consumir produtos orgânicos (de fonte confiável, pois há muito produto sendo vendido como orgânico sem ser).

Mas infelizmente nem sempre temos produtos orgânicos à nossa disposição. Então, neste caso, o que fazer para pelo menos minimizar a presença de agrotóxicos no alimento?

Veja algumas dicas:

1. Lavar bem frutas e vegetais com água corrente não é completamente eficaz, mas remover os resíduos de pesticidas e elimina certas substâncias tóxicas.

2. Limpe com escova, esfregando suavemente para remover sujeira e resíduos tóxicos.

3. Não lave frutas e legumes antes de armazenar, pois isso faz com que se estraguem mais rápido, já que a umidade favorece os microrganismos e bactérias.

4. Limpe os vegetais somente perto de consumi-los, de preferência com água levemente morna.

Receitas para eliminar agrotóxicos

1. Limão e vinagre branco

Em uma garrafa de spray, adicione o suco de 1 limão 2 colheres de sopa de vinagre branco e termine de preencher com água.

Agitar a garrafa e aplicar sobre frutas e legumes antes de servir.

2. Vinagre e sal

Coloque água em uma tigela e adicione meia xícara de vinagre de maçã e 3 colheres de sopa de sal, diluindo bem.

Deixe frutas e legumes por 20 minutos nesta mistura e depois enxágue.

3. Bicarbonato de sódio

Primeiro lave frutas e legumes em uma bacia com água

Em seguida, dilua 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio em 1 litro de água.

Depois, ergulhe as frutas e legumes por alguns minutos nesta solução, esfregando-os bem para remover bactérias e resíduos químicos.

4. Dica de biólogo

A dica que ensinaremos adiante foi ensinada na televisão por um biólogo, o professor Mauro Velho.

É um processo em quatro etapas:

Coloque os vegetais em uma bacia com água limpa e deixe-os nessa água por cinco minutos (esta é a primeira lavagem).

Depois, transfira os vegetais para uma bacia com água bicarbonato de sódio – 1 colher (sopa) para cada litro de água.

Deixe-os 40 minutos nesta bacia com água e bicarbonato.

Esta é etapa mais importante, pois, segundo o professor, o bicarbonato remove até 90% dos agrotóxicos.

Coloque os vegetais de novo numa bacia com água durante cinco minutos.

Isto é necessário porque, se o bicarbonato entrar em contato com vinagre, haverá uma reação e perderá o efeito.

O professor Mauro foi muito claro neste ponto: “Não pode misturar bicarbonato com vinagre, porque reage e perde o efeito”.

Ponha os vegetais numa bacia com água e vinagre – 1 colher (sopa) para cada litro de água.

São necessários 40 minutos nesta última etapa para, de acordo com o professor, haver a remoção dos agrotóxicos não eliminados pelo bicarbonato.

E assim está finalizada a desintoxicação dos vegetais.


Esta receita é ensinada por um dos mais esclarecidos médicos do país, o dr. Lair Ribeiro.

Lair Ribeiro tem um invejável currículo e, hoje, ajuda em suas palestras a esclarecer as pessoas com informações sobre saúde que poucos têm coragem de dar.

Tirar os agrotóxicos que contaminam a nossa salada, pelo que nos ensina o respeitado médico, é bem simples.

Mas o ideal mesmo é consumir alimentos orgânicos, tá?

Por vários motivos, como a preservação ambiental (solo e rios menos contaminados) e o estímulo à agricultura familiar (importante para a economia do país).

Se você não sabe, o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos no mundo, movimentando US$ 2,5 bilhões ao ano, com um volume de 250 mil toneladas de produtos utilizados.

Os países do chamado Terceiro Mundo são as maiores vítimas da indústria de defensivos agrícolas.

Nos países desenvolvidos é diferente, porque as restrições ao uso de agrotóxicos são mais severas.

Não é para menos: os habitantes são bem-informados e,por isso, cobram mais de suas autoridades.

No meio ambiente, os resíduos de agrotóxicos contaminam o solo e a água dos açudes e rios, além de animais.

Nos seres humanos, pode afetar a saúde do aplicador do produto e do consumidor.

 

Existe comprovação de que alguns pesticidas provocam doenças autoimunes, como lúpus, alergias, câncer e doenças neurológicas.

Diante de tantas evidências, por que será que não se investe pesadamente em agricultura orgânica?

Simples: porque para “eles” não interessa a saúde da população.

O que importa é o LUCRO.

Vamos ensinar a receita do dr. Lair Ribeiro agora.

Mas, antes, veja um vídeo em que o médico fala da receita.


Vamos reforçar, para não ficar nenhuma dúvida, a explicação do dr. Lair Ribeiro:

  • Numa farmácia, compre uma seringa de 5 ml e um vidrinho de tintura de iodo a 2% (custa cerca de R$ 4,00).
  • Numa tigela de plástico, coloque um litro de água filtrada.
  • Usando a seringa, adicione 5 ml de tintura de iodo à água filtrada.
  • Lave os vegetais, frutas e legumes e coloque-os na tigela durante uma hora.
  • Passado esse tempo, retire os vegetais da tigela e lave-os novamente.
  • Eles estarão prontos para consumo, sem cheiro, sem cor diferente e livres dos agrotóxicos que nos envenenam e são a causa de várias doenças.

Prefira sempre os alimentos orgânicos para que, além dos benefícios à sua saúde, haja o estímulo a esse tipo de agricultura, que não agride o meio ambiente e é bem familiar.

Só use estes métodos quando não houver mesmo a oferta de frutas, verduras e legumes orgânicos.


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SUBSTÂNCIAS OCULTAS QUE ENVENENAM O CÉREBRO DAS CRIANÇAS


Pesquisa alerta para “epidemia silenciosa” de problemas neurológicos causados por substâncias do cotidiano que “corroem a inteligência e perturbam o comportamento” dos pequenos

Autismo, déficit de atenção, dislexia, paralisia cerebral…

A lista de problemas neurológicos que afetam milhares de crianças em todo o mundo é tão extensa quanto as ameaças ocultas do cotidiano que podem deflagrar essas disfunções.

Estudo publicado nesta semana na revista científica The Lancet Neurology alerta para “epidemia silenciosa” de perturbações neurológicas infantis causadas por substâncias invisíveis presentes em roupas, móveis e brinquedos.

Segundo a pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública de Harvard e a Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York, a lista de químicos que, reconhecidamente, afetam o cérebro dos pequenos duplicou nos últimos sete anos, saltando de seis para doze.

São produtos químicos tóxicos que “silenciosamente corroem a inteligência, perturbam o comportamento, e minam as conquistas futuras das crianças, principalmente nos países mais pobres, que têm pouca regulamentação a respeito dessas substâncias”, avaliam os autores do texto, Philippe Grandjean e Philip J Landrigan.

Eles consideram que mesmo as atuais regulamentações dos químicos são inadequadas para proteger as crianças, cujos cérebros em desenvolvimento são particularmente vulneráveis aos produtos tóxicos presentes no ambiente.
Chumbo
As principais formas de contaminação pelo chumbo se dão pela ingestão de alimentos ou água contaminados e por inalação de partículas de poeira da substância.
A exposição ao chumbo na infância está associada ao desempenho escolar reduzido e com comportamento deliquente no futuro. Segundo o estudo, não existem níveis seguros de exposição a essa substância.
Tolueno ou metil benzeno
Esta substância caracteriza o que ficou popularmente conhecido no Brasil como cola de sapateiro, apesar de estar presente em outros tipos de colas, como as utilizadas na marcenaria.

Ela também é usada como solvente, em pinturas, revestimentos, borrachas e resinas. A exposição materna ao tolueno tem sido associada a problemas de desenvolvimento cerebral e déficit de atenção na criança.

Metilmercúrio
A exposição ao metilmercúrio, que afeta o desenvolvimento neurológico do feto, muitas vezes vem de ingestão materna de peixe que contém altos níveis de mercúrio. Segundo o estudo, a vulnerabilidade do cérebro em desenvolvimento à toxicidade do metilmercúrio é muito maior que a do cérebro adulto. Os efeitos perduram por anos.

Problemas apresentados por crianças aos sete anos de idade ainda eram detectáveis com a idade de 14 anos. Outros exames em pessoas expostas no pré-natal a quantidades excessivas de metilmercúrio mostraram ativação anormal de regiões do cérebro em resposta a tarefas de estimulação sensorial e motora.

Bifenilos policlorados – PCBs
Esta família de produtos químicos tem sido rotineiramente associada à função cognitiva reduzida na infância. Muitas vezes, estão presentes em alimentos, principalmente peixes, carnes e lácteos contaminados, e podem ser repassadas ao bebê pelo leite materno. Essas substâncias também são encontradas em aparelhos elétricos velhos, onde agem como isolantes térmicos.

Éteres de difenila polibromados (PBDEs)
O grupo de compostos conhecidos como polibromados éteres difenil (PBDE) são amplamente utilizados como retardadores de chama, para proteger móveis, tapetes e roupas.
Experimentos sugerem que os PBDEs também podem ser neurotóxicos. Estudos epidemiológicos na Europa e nos EUA têm mostrado déficits de desenvolvimento neurológico em crianças com aumento da exposição pré-natal a estes compostos.

Tetracloroetileno ou percloroetileno
Em Massachusetts, nos Estados Unidos, uma pesquisa com crianças que foram expostas no pré-natal ao percloroetileno em água potável mostrou tendência para deficiências na função neurológica e risco aumentado de diagnósticos psiquiátricos.
O tetracloroetileno é um líquido incolor e volátil à temperatura ambiente. É usado como desengraxante de peças metálicas, em lavagens a seco, na indústria têxtil, e produtos de limpeza e de borracha laminada.

Bisfenol A ou BPA
O BPA é um composto usado na fabricação de policarbonato, que é utilizado na produção da maioria dos plásticos rígidos e transparentes, e também na produção da resina epóxi, que faz parte do revestimento interno de latas que acondicionam bebidas e alimentos.

Em 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir, no Brasil, a venda de mamadeiras de plástico que tenham a substância. O BPA pode enganar o corpo e fazê-lo pensar que é hormônio real. Na literatura média, tem sido associado à diversos tipos de câncer e problemas reprodutivos, além de obesidade, puberdade precoce e doenças cardíacas.

Clorpirifós e DDT (pesticidas)
Estes inseticidas estão ligados a anormalidades no desenvolvimento neurológico em crianças. Eles são proibidos em muitas partes do mundo, mas ainda utilizados em muitos países de baixa renda.

Estudos recentes também o relacionam à doença de Alzheimer. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em 2004, a industrialização, produção, distribuição, comercialização e entrega de inseticidas de uso doméstico e em ambientes coletivos à base do princípio ativo clorpirifós.

O DDT foi banido nos EUA na década de 70, mas ainda é usado em alguns países. No Brasil, o uso do DDT foi proibido em 2009.

Fluoreto
Eles está presente em cremes dentais e anti-sépticos bucais para prevenir cáries, mas também é adicionado em inseticidas e venenos para ratos.

Um dos usos que ganhou fama nos anos 1960 foi o de adicionar a substância em água, sob a crença de que a prática fortaleceria a saúde bucal. Mais de 27 estudos com crianças expostas a níveis elevados de flúor na água potável, principalmente da China, sugerem um decréscimo médio de QI de cerca de sete pontos.

Ftalatos
Todo os dias, milhões de células no nosso corpo morrem, e isso é perfeitamente saudável. Estudos têm mostrado, no entanto, que químicos chamados ftalatos também podem desencadear a “sinalização da morte” em células testiculares, fazendo-as morrer mais cedo do que deveriam.
Comumente usados para dar mais flexibilidade aos plásticos, os ftalatos podem ser encontrados por todos os lados – na cortina do box do chuveiro, em cabos elétricos, na cobertura do chassi do carro e nos plásticos das portas. Outros estudos ligam os ftalatos a alterações hormonais, defeitos congênitos no sistema reprodutor masculino, obesidade, diabetes e irregularidades da tireoide.
Arsênico
O arsênico é largamente empregado em processos de fundição de metais e na conservação de madeira. Em seu estado elementar, é um material cinza sólido, frequentemente encontrado no meio ambiente combinado com outros elementos. Seus compostos geralmente formam um pó branco ou incolor que não tem cheiro ou sabor, o que dificulta identificação do tóxico em alimentos, na água ou na atmosfera.

Exposições pré-natal e pós-natal ao arsênico em água potável contaminada estão associados com déficits cognitivos em crianças com idade escolar e risco elevado de doença neurológica durante a vida adulta.

Manganês
Um estudo feito em Quebéc, no Canadá, expôs uma relação forte entre a concentração de manganês nos cabelos das crianças e hiperatividade. Pequenos em idade escolar que viviam próximo a áreas de mineração e processamento do minério demonstraram diminuição da função intelectual, deficiência em habilidades motoras e redução da função olfativa.
Presente na água potável em Bangladesh, por exemplo, este produto químico, usado para fabricação de aço, tem sido associado à baixo desempenho em matemática, função intelectual diminuída e déficit de atenção.